Lista das XX doenças mortíferas
As doenças mortíferas centram-se maioritariamente no aparelho circulatório, os diabetes, os tumores causados por problemas ambientais ou mesmo por fatores hereditários, mas as principais doenças da atualidade são as doenças psiquiátricas, como a depressão, a doença de Alzheimer entre muitas outras caracterizadas por serem doenças crónicas e degenerativas.
A esperança média de vida tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos, principalmente devido a melhorias na medicina e nas condições de higiene. Enquanto que há cerca de dois mil anos a esperança de vida era pouco superior aos 20 anos, hoje em dia espera-se que um ser humano viva mais de oitenta anos de forma confortável e em boas condições de vida, sendo que as doenças letais surgem numa idade mais tardia.
20 das doenças com mais mortíferas são:
Cancro
Na generalidade o cancro ainda é visto por muitos como a doença fatal, independentemente do órgão afetado, seja o útero, os pulmões ou a pele. Hoje já existem métodos que permitem a cura de alguns cancros, mais especificamente a sua erradicação do órgão afetado, e todos os dias são descobertas novas formas de o combater.
Doenças coronárias
Um conjunto de doenças que afetam as artérias e outros vasos do coração. Esta doença tem tornado numa epidemia do mundo moderno, particularmente devido à ingestão de alimentos ricos em gorduras, comidas pré-feitas ou mesmo falta de exercício físico. A doença caracteriza-se por um bloqueio nos vasos que impede a passagem do sangue até ao coração, podendo levar à morte dos tecidos do coração e consequente falha cardíaca.
Esta doença tal como as doenças coronárias deve-se a bloqueios nas artérias que conduzem ao cérebro, levando à deformação desses vasos sanguíneos, o que pode permitir o seu rebentamento. Esta doença leva à falta de oxigénio nas células do cérebro, podendo provocar problemas, como paralisia unilateral ou bilateral do corpo e em último caso leva mesmo à morte.
Inicialmente uma doença relacionada com o operariado e a produção de fumos pelas fábricas, rapidamente se tornou uma epidemia que ataca os pulmões, isto é, pessoas mais debilitadas a nível físico. Esta doença geralmente deve-se a uma infeção por um bacilo (Mycobacterium tuberculosis), no entanto, se for tratada permite ao doente viver com ela durante algum tempo, apesar de ser altamente contagiosa.
SIDA
O Sindrome da Imuno-Deficiencia Adquirida na verdade não é o responsável pelo grande número de mortes associadas à doença. A verdadeira causa das mortes são as doenças oportunistas, como a constipação, que aproveitam o sistema imunitário que se encontra debilitado e atacam-no levando à morte do doente. Esta doença foi a grande epidemia dos anos 80 e 90 do século XX. No entanto, com a evolução da medicina foram descobertos métodos que retardam o efeito da doença.
Doença muito comum no continente africano surgindo muitas vezes devido às más condições de higiene que atraem o mosquito que é portador da doença. Esta doença é provocada por indivíduos do género plasmodium, que invadem os glóbulos vermelhos (Hemacias), pode levar à morte.
Doença surge com os descobrimentos, devido à transporte de ratos, com pulgas, dentro dos barcos. Ao chegarem aos portos os ratos entravam nas cidades espalhando as pulgas contaminadas e contaminando os habitantes. Esta foi sem duvida a primeira epidemia existente na Europa.
Doença de chagas
A doença de chagas é uma doença causada pelo parasita Tripanossoma cruzi, que é transportado por insetos e pode ser transmitido aos seres humanos, geralmente a contaminação dá-se pelas fezes dos insetos. Esta doença é típica do continente americano, no entanto, tem se espalhado por outros continentes, particularmente devido à imigração.
Meningite
Doença que causa uma inflamação nas meninges, isto é, nas membranas que protegem o cérebro e a medula espinal, resultando geralmente da infeção do liquido que se encontra nessas zonas. A inflamação das meninges pode levar a danos no cérebro e medula, podendo causar uma elevada taxa de mortalidade. As infeções podem ter diferentes origens, sendo que a gravidade da doença depende dessa origem.
Inflamação do parênquima pulmonar, isto é, do tecido onde ocorrem as trocas gasosas, os alvéolos e os brônquios ficam cheios de liquido impedindo que as trocas gasosas corram de forma natural. Esta doença é uma das principais causas de mortalidade nas crianças e nos idosos devido à fragilidade dos seus sistemas imunitários. A origem da infeção pode ser variada.
Uma infeção viral, altamente contagiosa, é responsável pelo surgimento desta doença, principalmente quando acompanhado por viver em ambientes poluídos, assim como praticas pouco saudáveis, por exemplo fumar. Atualmente é raro alguém morrer devido a uma gripe, no entanto, se esta for mal curada pode causar graves problemas, levando mesmo à morte do doente (principalmente se este já estiver debilitado).
Lepra
Doença privilegiada da idade média, surgia muitas vezes devido à falta de limpeza. Doença altamente contagiosa que levou à ostracização dos seus possuidores. No pico da doença acreditava-se que o isolamento dos seus possuidores poderia levar à erradicação da doença, pois outras pessoas não seriam contaminadas.
Sepsis
Doença derivada de uma inflamação do organismo que provoca uma infeção generalizada nos tecidos dos órgãos levando à sua necrose. A sepsis pode surgir por vários motivos, mas se não for detetada a tempo pode levar à amputação do membro infetado ou mesmo à morte do doente (no caso de bactérias mais agressivas).
Cólera
Doença que se caracteriza por uma diarreia aguda infeciosa. A infeção ocorre no intestino delgado pela bactéria Vibrio cholerae que produz de uma tóxina. Se a Cólera não for detetada atempadamente pode levar à morte particularmente devido à desidratação que provoca, pois o intestino é estimulado a libertar sais minerais e líquidos que necessita.
Varicela
Doença altamente contagiosa, com uma taxa de contagio que ronda os 90%, não sendo letal pode derivar em outras doenças letais, como encefalites. Esta contrai-se particularmente durante a infância, quando tem efeitos menos letais, no entanto, pode ser uma doença mortal quando não detetada a tempo. A varicela é uma infeção viral, cujo vírus é Herpes varicella zoster, podendo também ser responsável por outras doenças virais. A doença é transmissível de pessoa para pessoa, mesmo que não hajam sintomas evidentes.
Ebóla
A doença é propagada por vírus endémicos de África, altamente contagioso, pois pode ser transmitido de pessoa para pessoa, o que facilita a sua entrada em países da União Europeia e da América. A sua taxa de mortalidade pode atingir desde os 25% a 90% consoante as condições de resposta medica do local onde teve início o surto.
Sarampo
Doença transmitida por um vírus, que pode ser prevenida através da toma de uma vacina contra o vírus. Os surtos de sarampo que surgiram recentemente deve-se à falta de vacinação, sendo que se trata de uma doença altamente contagiosa que pode matar caso não seja detetada e tratada a tempo.
Doença viral (género Lyssavirus) que afeta o sistema nervoso dos mamíferos, particularmente o ser humano. Esta doença pode ser transmitida pela saliva do um portador do vírus, como por exemplo, os morcegos ou os cães. A raiva encontra-se presente em todos os continentes podendo levar à morte da pessoa contaminada.
Dengue
Doença provocada por um vetor (flavovírus) que se encontra em mosquitos invasores (no espaço europeu), sendo a forma de contagio a picada do mosquito. Esta doença caracteriza-se por um surto de febre que quando não detetado a tempo pode levar à morte dos doentes. No entanto, não ocorre contagio de pessoa para pessoa.
Estas doenças surgem devido a problemas na produção de insulina. A gravidade da doença varia consoante os diferentes tipos de doença e a forma como ela surge. Um diabético pode estar dependente da insulina, sendo obrigado a injeta-la diariamente, enquanto, outros apenas têm que controlar os níveis presentes no seu sangue. A morte não é comum, mas um diabético não tratado pode morrer, particularmente em países considerados em desenvolvimento.
References:
Leça, Ana; Freitas, Maria da Graça: Fernandes, Teresa (2013). Programa Nacional de Eliminação do Sarampo. Direção-Geral da Saúde. Ministério Nacional de Saúde. República de Portugal. Consultado em: Outubro 2, 2018, em https://www.dgs.pt/home.aspx?cpp=1
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