Descrição
O Estádio Municipal de Aveiro é um recinto desportivo, utilizado para a prática do futebol, que foi construído para servir como um dos palcos de jogos do Campeonato Europeu de Futebol em 2004. Foi utilizado pelo SC Beira Mar durante onze anos e é propriedade da EMA, EM, empresa municipal detida a 100% pela Câmara Municipal de Aveiro.
É o quinto maior estádio de Portugal, a seguir ao Estádio da Luz, ao Estádio do Dragão, ao Estádio de Alvalade e ao Estádio Nacional do Jamor.
O complexo encontra-se localizado nos arredores da cidade de Aveiro, na freguesia de Esgueira, e ocupa uma área de 32 hectares, que integra ainda um terminal de autocarros, uma praça com 24.000 m2, uma alameda pedonal e estacionamentos para mais de 3.000 ligeiros e 70 autocarros.
História
O Municipal de Aveiro, cuja construção iniciou a sua construção em Junho de 2001, acabou por substituir o velho Estádio Mário Duarte, antiga “casa” do clube aveirense, tendo sido um dos 10 estádios usados durante o Euro 2004.
O estádio foi inaugurado oficialmente no dia 15 de Novembro de 2003, com um jogo de carácter particular entre as selecções de Portugal e Grécia.
Durante o Campeonato Europeu de 2004, o recinto recebeu dois jogos da fase de grupos, entre equipas do Grupo D. Primeiro a partida entre República Checa e Letónia, que terminou com a vitória dos checos por 2-1, a 15 de Junho, e quatro dias depois foi palco de nova vitória checa, desta feita sobre a equipa holandesa, por 3-2.
Projectado pelo arquitecto Tomás Taveira, o Estádio Municipal de Aveiro destaca-se principalmente pelo seu design colorido. Os custos totais de construção ascenderam a 63 milhões de euros.
A empreitada de construção do Estádio foi adjudicada por pouco mais de 40 milhões de euros a um consórcio composto pelas empresas Tâmega, Hagen, Meci e Ensul, tendo ficado a cargo deste a elaboração dos projectos das respectivas especialidades.
Empresas de renome mundial como a Siemens e a Daktronics estiveram envolvidas na concepção e fornecimento de equipamentos para o Estádio.
Em 2002, arrancou, a empreitada dos arranjos exteriores, (adjudicada à Somague) integrando, nomeadamente, todo o sistema de arruamentos que liga ao Estádio, mais de 3.000 lugares de estacionamento, a execução da Praça Nascente – e do terminal de autocarros que se encontra no início da mesma – e a plataforma onde o Estádio assenta, para além, de todos os trabalhos de integração paisagística, mobiliário urbano, redes de gás, águas residuais e pluviais, comunicações e energia.
Desde que o Beira Mar se mudou para o novo Estádio Municipal de Aveiro em 2004, os adeptos pediram o regresso do clube ao Mário Duarte, também ele propriedade da autarquia. O antigo estádio foi hipotecado num negócio que permitiu à Câmara Municipal de Aveiro receber as verbas que ajudaram à construção do novo recinto para a competição internacional. Agora, numa altura em que o clube acabou por cair para os campeonatos distritais por questões financeiras, durante a época 2015/16 o Mário Duarte voltou a ser, excepcionalmente, palco dos jogos de futebol do Beira Mar, abandonando o novo Municipal.
Sem o clube da terra presente nas principais divisões, o novo recinto acabou praticamente por deixar de receber encontros desportivos de relevo, tendo sido usado apenas pelas equipas do Tondela, frente ao FC Porto, Benfica e Sporting, e pelo Arouca, frente ao Benfica, durante a época desportiva de 2015/16.
References:
http://www.ema.pt/
http://www.maisfutebol.iol.pt/estadio-mario-duarte/estadio-municipal-de-aveiro/beira-mar-regressa-ao-mario-duarte-mas-estadio-tem-os-dias-contados
http://www.stadiumguide.com/municipaldeaveiro/