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Apresentação da cidade e município de Marco de Canaveses
Marco de Canaveses é um município português localizado no distrito do Porto, na região norte e sub-região do Tâmega. É sede de um concelho com cerca de 53 450 habitantes, de acordo com os censos de 2011, estando dividido em 16 freguesias em 201,89 km². O município é limitado norte pelo município de Amarante, a leste por Baião, a sul por Cinfães, a sudoeste por Castelo de Paiva e a oeste por Penafiel.
História
O topónimo “Marco de Canaveses” é composto por dois elementos: o primeiro (“Marco”) deriva de uma marca de pedra, divisória das freguesias de Fornos, S. Nicolau e Tuias; o segundo (“Canaveses”) será uma alusão à cultura do cânhamo, em tempos abundante na região. Outra explicação para o topónimo tem origem numa lenda: conta-se que a rainha D. Mafalda teria passado pelas obras da ponte que mandara construir e, estando com sede, pediu água aos pedreiros. O acesso ao rio era muito difícil e um deles ofereceu uma cana para que a rainha bebesse diretamente do rio. Ao devolvê-la, D. Mafalda terá dito “Guardai-a porque a cana é boa às vezes”.
Desde tempos antigos que vários povos povoaram o território que corresponde ao atual concelho de Marco de Canaveses, sendo ainda hoje possível encontrar diversos vestígios. Da ocupação romana chegam até à atualidade os vestígios de Tongóbriga, uma povoação romana de que restam as termas, o fórum, as habitações e uma necrópole.
A história de Marco de Canaveses associa-se à história da velha vila de Canaveses, em que Mendo Gil foi o primeiro administrador conhecido. Entre 1255 e 1384 o senhorio pertenceu a D. Gonçalo Garcia e aos seus descendentes. Em 1384 D. João I deu-o a João Rodrigues Pereira. Já no reinado de D. João II o território era posse da coroa e no século XIX foi integrada no no concelho de Soalhães e, em meados do mesmo século, no de Marco. Por decreto de D. Maria II foi criado o concelho de Marco de Canaveses em 1852. A vila foi elevada a cidade em 1993.
Património e natureza
No que se refere ao património natural e edificado de Marco de Canaveses é importante mencionar a sua localização, marcada pelos rios Douro e Tâmega. Neste contexto, destacam-se as albufeiras artificiais de Carrapatelo (Douro) e do Torrão (Tâmega), que têm boas condições para desportos náuticos. Um dos locais que se destaca é a Praia Fluvial de Bitetos, na margem direita do rio Douro. Este local já recebeu por vários anos o galardão de “Praia Acessível – Praia para Todos”.
A envolver os dois rios estão as serras da Aboboreira e de Montedeiras, que proporcionam paisagens únicas. Além disso, é na serra da Aboboreira que encontramos importantes vestígios arqueológicos, como antas e mamoas. No contexto arqueológico podemos ainda destacar, como já mencionado, Tongobriga, uma importante cidade romana.
Na vertente do património edificado destacam-se em Marco de Canaveses as edificações religiosas, sendo obrigatório falar-se dos circuitos do românico e do barroco, presentes em várias igrejas e nas casas solarengas. A cidade de Marco de Canaveses ganhou projeção internacional com a Igreja de Santa Maria, desenhada pelo arquiteto Siza Vieira, sendo de destacar o Convento de Alpendurada e as Obras do Fidalgo.
Gastronomia
Na gastronomia de Marco de Canaveses destacam-se pratos como o anho assado com arroz de forno, o verde, a roupa velha e a lampreia (no Torrão). O verde (também conhecido como bazulaque) é uma mistura de várias carnes (carne de vaca, frango, chouriço e miúdos de porco) que, depois de cozidas, são partidas aos bocados e adicionadas ao refogado, aos quais se adiciona pão aos bocado e sangue de porco, previamente cozido e ralado. Nas sobremesas a doçaria regional é representada pelas fatias do Freixo, pelas cavacas do Freixo e de Favões, pelos biscoitos de Soalhães e pelo pão-de-ló e pão-podre (populares na altura da Páscoa).
A complementar a oferta gastronómica estão os vinhos verdes da região, uma vez que esta pertence à Região Demarcada dos Vinhos Verdes.
Geminações
Com o objetivo de aproximar os povos e criar laços históricos e culturais de amizade, o município de Marco de Canaveses celebrou os seguintes Protocolos de Geminação:
- Saint Georges les Baillargeaux (França) a 22 de maio de 1994
- Santo António do Príncipe (S. Tomé e Príncipe) a 14 de agosto de 1998
Brasão
O brasão de Marco de Canaveses é escudo de negro, ponte de sete arcos, ameada de prata, lavrada de negro, movente dos flancos sobre um pé ondado de prata e azul; em chefe está um chafariz de ouro, que repuxa água de prata; a coroa mural é de cinco torres de prata e o listel é branco com as palavras a negro “MARCO DE CANAVESES”.
Municípios do Distrito do Porto
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