Epidemia

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Epidemia

Epidemia é a designação atribuída a uma doença infeciosa que se disseminou rapidamente por um local, afetando um elevado número de pessoas, tendo por isso uma elevada prevalência na população.

O termo é muitas vezes associado a doenças humanas, podendo também ser utilizado para doenças animais, apesar de não ser muito comum.

A ocorrência de uma doença, ou comportamento relacionado com a saúde num determinado espaço, num certo período de tempo, é comum pois os seres vivos interagem com o ambiente e com outros seres continuamente.

Numa epidemia o contágio pode ser entre indivíduos, o mais frequente, ou entre o indivíduo e o meio circundante, como por exemplo, o indivíduo e o ar, estando o agente disperso no ar. Uma epidemia pode rapidamente tornar-se numa pandemia se a doença se dispersar por uma área geográfica muito grande, por exemplo diversos países.

O que é?

Um epidemia corresponde a muitos casos de uma determinada doença que surge numa vasta área de território, num curto espaço de tempo. A disseminação da doença é considerada excessiva tendo em conta o seu padrão normal de propagação.

A epidemia corresponde a um evento isolado que resulta do aparecimento de um patogénico que por qualquer razão se espalhou por uma população sem existir um elemento controlador, isto é, não existe nenhum “predador” que controle a reprodução e disseminação do patogénico permitindo assim que este atinja um elevado número de pessoas ou indivíduos, estando assim fora de controlo.

A incapacidade de destruição do patogénico deve-se muitas vezes a mutações que ocorrem no genoma do patogénico tornando-o mais resistente e por isso melhor adaptado às condições adversas que pode encontrar.

A doença patogénica não é a única forma de epidemia que pode ocorrer, entre outras formas encontram-se as mal formações congénitas, ou mesmo acidentes. A primeira exposição do hospedeiro ao agente epidémico vai determinar se este vai conseguir sobreviver e proliferar ou se não consegue sobreviver às adversidades.

Como controlar?

O número de casos que ocorrem numa epidemia dependem do tipo de agente, da geografia do local onde ocorre, do estado imunitário da população afetada e/ou a experiência previa com o agente infecioso.

O comportamento de um certo agente é passível de ser determinado se for tido em conta o seu comportamento num conjunto de condições determinado.

Após o conhecimento do comportamento típico do agente patogénico é possível admitir se este se está a comportar como um agente epidémico ou não, isto é, se o número de pessoas contaminadas é superior ao esperado ou não.

Na natureza o agente menos infecioso é mais favorecido, pois consegue reproduzir-se e propagar os seus descendentes uma vez que o seu hospedeiro mantém-se vivo por mais tempo. No entanto, existem exceções como a raiva que apesar de ser um patogénio muito agressivo vai se mantendo estável nas comunidades.

Uma epidemia pode ser controlada quando toda a população se encontra protegida, seja por que foi vacinada contra o agente e por isso possui uma elevada imunidade ou então a maioria da população possui imunidade tornando difícil a transmissão da doença nessa comunidade.

No último caso a população não necessita de estar toda vacinada,pois a maioria vacinada transmite uma imunidade aparente aos indivíduos não vacinados.

Estes comportamentos não erradicam o patogénio da população, mas tornam-na incapaz de ser contaminada o que impede a reprodução do patogénio, no entanto, isto não impede que se o nível de imunidade baixar o patogénio possa voltar a entrar nessa população.

Os métodos preventivos como lavar as mãos, evitar locais com muitas pessoas e tomar vacinas, quando existem, nem sempre são eficazes, mas a diminuição do contacto entre os indivíduos doentes e os outros indivíduos da população é uma excelente forma de evitar uma epidemia.

Alguns casos…

agente epidémico

agente epidémico

Algumas doenças caracteristicamente epidérmicas são, por exemplo, a raiva, a peste bobónica, a poliomielite, o ébola, a malária, pois são doenças raras havendo uma baixa imunidade na população em geral.

A maioria das doenças são relativamente comuns o que provoca a existência de uma elevada imunidade contra esses patogénicos. Outras epidemias que ocorrem com algumas frequência é o sarampo, a varicela e a gripe.

Uma das epidemias mais reconhecidas foi causada pela introdução de microrganismos europeus no novo mundo, onde os seres humanos não possuíam imunidade, a peste negra foi outra epidemia que causou o caos na Europa Medieval deixando no seu encalço um elevado número de mortes, no final acaba por tornar-se mais numa pandemia.

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References:

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