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Apresentação da vila e município de Caminha
Caminha é um município português localizado no distrito de Viana do Castelo, na região do Norte e sub-região do Minho-Lima. É um município com 16 684 habitantes, de acordo com os censos de 2011, estando dividido em 14 freguesias em 136,52 km². O município é limitado a nordeste por Vila Nova de Cerveira, a sudeste por Ponte de Lima, a sul por Viana do Castelo, a norte pela Galiza e a oeste pelo Oceano Atlântico.
As 14 freguesias do concelho de Caminha são Âncora, Arga (Baixo, Cima e São João), Argela, Caminha (Matriz) e Vilarelho, Dem, Gondar e Orbacém, Lanhelas, Moledo e Cristelo, Riba de Âncora, Seixas, Venade e Azevedo, Vila Praia de Âncora, Vilar de Mouros e Vile.
História do concelho de Caminha
A antiguidade de Caminha verifica-se pelos vestígios de civilizações atribuídas a épocas proto e pré-históricas, nomeadamente mamoas, dólmen e castros.
Na organização paroquial suévia do século V surgem os topónimos “Camenae” ou “Camina”. O perímetro e a configuração oval da antiga muralha seguem as características de construção das típicas fortalezas romanas dos séculos IV e V e deste período encontram-se ainda pontes, caminhos e alguns monumentos.
Em 1060, I. Magno de Leão designa Caminha como sede de um condado denominado “Caput Mini”. Cerca de meio século depois, Edereci localiza “um forte castelo em ilha a montante da foz do Minho” e outro “acima do precedente em terra firme e eminente”.
Pela sua localização, Caminha era um ponto avançado na estratégia militar portuguesa contra os castelhanos e os leoneses. Por isso, D. Dinis mandou aumentar as muralhas e construir mais duas torres. A 24 de julho de 1284 este monarca outorgou a primeira carta foral ao concelho.
A 1 de junho de 1371 D. Fernando criou o Condado de Caminha, com doação a D. Álvaro Pires de Castro. D. João I doou-a em 1390 a Fernão Martins. Em 1464 D. Afonso V fez D. Henrique de Meneses, da Casa de Vila Real, senhor de Caminha. O novo foral foi concedido a 1 de julho de 1512 por D. Manuel, que ordenou ainda a reconstrução do Forte da Ínsua.
Património edificado e natural
Em termos de património edificado destaca-se neste concelho:
- Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção
- Castelo de Caminha
- Muralhas seiscentistas
- Torre do Relógio
- Chafariz do Terreiro
- Igreja da Misericórdia
- Salão Nobre da Antiga Câmara Municipal
- Casa dos Pitas
- Conjunto de oito casas manuelinas e renascentistas da rua Direita
- Museu Municipal
- Igreja de Santa Clara
- Estação Arqueológica do Coto da Pena
- Capela e Cruzeiro de São Bento
- Vila Idalina
- Casa da Torre
- Gravuras rúnicas da Lage das Fogaças
- Cruzeiro de Venade
- Gravuras rupestres da Chã da Vermelha
- Ponte românica de Vilar de Mouos
- Forte da Ínsua
- Forte da Lagarteira
- Forte do Cão
- Ponte românica de Abadim
- Cividade de Âncora
Além do património edificado, neste concelho do Alto Minho pode encontrar locais de uma beleza natural única, como:
- Estuário do Rio Minho
- Serra de Arga
- Miradouro de Santo António
- Miradouro da Fraga
- Miradouro do Monte de Santo Antão
- Praia da Foz do Minho
- Dunas e Pinhal do Camarido
- Praia de Moledo
- Ilhéu da Ínsua
- Miradouro do Monte Gorito
- Ilha da Morraceira
- Praia fluvial de Vilar de Mouros
- Juncais do rio Coura
- Miradouro da Senhora das Neves
- Miradouro da Pedra Alçada
- Cascatas dos Caldeirões
- Praia de Âncora
- Miradouro do Monte do Calvário
- Praia da Gelfa
- Dunas e Pinhal da Gelfa
- Cascata do Pincho
Gastronomia
A gastronomia caminhense reflete a sua localização no litoral e no interior, com um vasto leque de opções. Da proximidade com o mar e os rios surgem pratos que potenciam o sabor e a frescura do peixe, destacando-se a truta, o salmão, o sável, o robalo, o linguado, a sardinha e a solha, mas também a lampreia. Deste modo, pode provar solha seca frita, polvo à moda do Portinho, robalo escalado do mar da ínsua, arroz de sável e parrilhada de peixe. Mais no interior do concelho encontramos uma gastronomia em que a carne, principalmente de porco, é a rainha. Assim, destaca-se o cabrito à Serra d’Arga e o cabrito de S. Pedro de Varais, o sarapatel de cabrito e os enchidos de porco. Para terminar a refeição pode optar por leite-creme, arroz doce, caminhenses, mokas, petingas doces, telhas de amêndoa e natas, rocas e papudos.
Geminações
Com o objetivo de aproximar os povos e criar laços históricos e culturais de amizade, o município celebrou o seguinte Protocolo de Geminação:
- Pontault-Combault (França)
Brasão da cidade
O brasão da cidade é um escudo de vermelho, um pé ondado de três faixetas de prata e azul, delas saindo três ilhéus de negro, cada um encimado por uma torre de prata, lavrada de negro, aberta e iluminada do campo, sendo a do meio a mais alta. A coroa mural é de prata de quatro torres e o listel é branco com os dizeres CAMINHA a negro.
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