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O Castelo de Caminha situa-se na freguesia, vila e concelho de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
O castelo assumiu-se como um baluarte defensivo da fronteira noroeste de Portugal. Os trechos de muralhas que se mantêm até aos dias de hoje foram classificados como Imóvel de Interesse Público a 21 de janeiro de 1967.
História do Castelo de Caminha
A primitiva ocupação deste local remonta à pré-história. Durante o período em que a Península Ibérica foi invadida pelos romanos, foi dotada de uma fortificação. Os seus alicerces datam dos séculos IV e V.
As defesas foram ampliadas e reforçadas na Reconquista Cristã da península. No contexto das campanhas contra Castela, a defesa de Caminha foi reforçada nos reinados de D. Afonso III, D. Dinis e D. João I.
No reinado de D. Manuel I a povoação e o castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas.
Na Restauração da Independência Caminha readquiriu valor estratégico. Assim, no reinado de D. João IV as defesas foram modernizadas, com uma extensa linha de baluartes e torrões.
Características do monumento
O que resta das muralhas do castelo de Caminha é o reflexo das características construtivas das fortificações romanas dos séculos IV e V. Nos reinados de D. Afonso III, de D. Dinis e de D. João I foram ampliadas e reforçadas, como mencionado anteriormente.
A muralha medieval que circunda a vila tem uma planta aproximadamente oval. Era reforçada por dez cubelos. Na muralha rasgavam-se três portas, cada uma defendida por uma torre:
- a Porta do Sol localizava-se a leste e comunicava com a zona ribeirinha e com os estaleiros;
- a Porta do Mar situava-se a oeste e comunicava-se com o cais do porto;
- a Porta de Viana localizava-se a sul e era o principal acesso da vila.
A torre que defendia a Porta de Viana era a mais robusta. Tinha uma planta de formato quadrado e que, originalmente, se constituia a torre de menagem. Era nesta torre que se inscrevia a pedra de armas e se abrigava uma imagem sacra. No século XVII a torre recebeu o relógio público da vila e a partir daí passou a chamar-se Torre do Relógio. O sino foi fundido em 1610.