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O que é um Embrião
O embrião é uma entidade diplóide (2n) do ciclo de vida de organismos onde a reprodução sexuada está presente, e que, corresponde ao novo indivíduo formado pela fusão dos gâmetas ou fecundação.
O embrião animal ou vegetal encontra-se inserido em estruturas que o protegem dos factores ambientais externos e lhe providenciam os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento.
Embrião vegetal dentro de uma semente
Os embriões dos animais e de plantas pouco complexas diferem dos embriões das plantas com sementes (Espermatófitas) pois, a semente permite que o desenvolvimento do embrião fique em estado latente até que se reúnam as condições ambientais favoráveis à sua germinação.
Além do embrião, a semente possui folhas embrionárias – os cotilédones – que fornecem os nutrientes necessários à germinação das jovens plantas enquanto estas não produzem o seu alimento de forma autónoma através da fotossíntese. Nalguns grupos de plantas, os cotilédones também armazenam as substâncias nutritivas de reserva. Nas angiospérmicas (plantas com flores) dicotiledóneas, o albúmen ou endosperma secundário constitui, inicialmente, o tecido de reserva de nutrientes. Essa função é, a partir de um certo momento, assegurada pelos cotilédones que absorvem o endosperma.
Plantas sem semente
Nas plantas em que o embrião não se encontra protegido numa semente, o desenvolvimento do zigoto ocorre após a fecundação não havendo, portanto, um período de latência. As primeiras estruturas que surgem da germinação dos esporos são haplóides, os gametófitos (n), e possuem um tempo de duração curto, como o protonema nas briófitas (musgos) e o protalo nas pteridófitas (fetos). É aqui que se desenvolvem as estruturas onde amadurecem os gâmetas (n). Os gâmetas masculinos soltam-se destas estruturas temporárias e fecundam as células sexuais femininas dando, assim, origem ao embrião ou zigoto (2n).
Embriões nos animais
Quer seja em animais que se desenvolvem dentro de um ovo, como peixes, aves ou répteis, quer se trate de animais que se encontram dentro de uma placenta, como os mamíferos placentários, os embriões encontram-se inseridos dentro de estruturas que lhes conferem protecção contra os choques térmicos e mecânicos e lhes fornecem nutrientes.
Nos amniotas (répteis, aves e mamíferos), por exemplo, o líquido amniótico protege o embrião contra este tipo de choques. Permite também que estes grupos de animais, sendo terrestres, se desenvolvam num ambiente húmido.
As estruturas embrionárias que fornecem nutrientes ao zigoto são fundamentais ao seu desenvolvimento. O saco vitelino ou vesícula vitelínica é uma estrutura que ocorre em peixes, répteis, aves e mamíferos (animais vertebrados). No entanto, nos mamíferos placentários, este anexo embrionário (anexos que são formados no meio envolvente do embrião e que têm a função de suprir as suas necessidades de nutrição e protecção, e gerir a composição química do meio) é reduzido, pois a placenta assume a função de nutrição do embrião a partir dos nutrientes providenciados pelo sistema circulatório materno.
Referências bibliográficas
Stern, K. R., Bidlack, J. E., Jansky, S., & Uno, G. (2006). Introductory plant biology. Boston: McGraw-Hill Higher Education.
Kardong, Kenneth. (2006). Vertebrates – Comparative Anatomy, Function, Evolution. 4th Edition. McGraw-Hill.