A promoção da saúde no envelhecimento pretende que o idoso viva esta fase de forma ativa e o mais autónoma e funcionalmente possível. Este investimento é feito através de programas que promovam a estimulação das suas capacidades quer físicas, quer mentais, quer sociais.
Vários são os autores que defendem que a promoção da saúde no envelhecimento, está associada à independência e à capacidade funcional do idoso (Ferreira, Maciel, Costa, Silva, & Moreira, 2012; Matos, Branco, Carvalhosa, & Carvalhosa, 2005).
Pode dizer-se, então, que o envelhecimento saudável é aquele em que a pessoa se encontra plenamente capaz de fazer as suas escolhas e decisões, de uma forma que lhe permite ocupar um lugar na sociedade, da melhor forma possível (Matos, Branco, Carvalhosa, & Carvalhosa, 2005).
Desta forma, o idoso saudável é aquele em quem é promovida a autonomia, a saúde física e mental e a manutenção da vida ativa (Ferreira, Maciel, Costa, Silva, & Moreira, 2012; Matos, Branco, Carvalhosa, & Carvalhosa, 2005).
Para que tal seja possível, uma vez que o processo do envelhecimento tende a minimizar a maioria destas capacidades, a longo prazo, têm sido feitos vários investimentos em programas que procurem melhorar a qualidade de vida o envelhecimento saudável desta faixa etária da população (Ferreira, Maciel, Costa, Silva, & Moreira, 2012).
Contudo, Ferreira, Maciel, Costa, Silva e Moreira (2012) ressalvam que em muitas situações, os idosos encontram-se em situação cuja doença é crónica, o que significa que os programas de promoção de saúde no envelhecimento, devem ter o cuidado de incluir também a questão da prevenção de algumas doenças em conjunto com a promoção da saúde.
Uma das estratégias mais relevantes para obter bons resultados, é a inclusão dos idosos nas atividades comunitárias, para que se estimule a sua independência e autonomia, ao mesmo tempo que se promove a interação social, criando laços e vínculos afetivos (Ferreira, Maciel, Costa, Silva, & Moreira, 2012).
Conclusão
A promoção da saúde no envelhecimento pretende que os idosos vivam esta fase de desenvolvimento de forma ativa, estimulando e promovendo o máximo possível das suas capacidades físicas e mentais. Isto significa a necessidade de promover programas, principalmente sociais, para que as atividades em investimento possam ser feitas através também da promoção dos relacionamentos sociais, levem os mesmos a manter a sua autonomia, independência e até mesmo a criação de novos vínculos.
- Ferreira, O.G.L, Maciel, S.C, Costa, S.M.G, Silva, A.O, & Moreira, M..S.P. (2012). ENVELHECIMENTO ATIVO E SUA RELAÇÃO COM A INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2012 Jul-Set, 21(3): 513-8;
- Matos, Margarida Gaspar de, Branco, Joana Duarte, Carvalhosa, Susana Fonseca, Silva, Marlene Nunes, & Carvalhosa, João. (2005). Promoção de competências pessoais e sociais nos idosos: programa de intervenção na comunidade. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 1(2), 95-102. Recuperado em 12 de maro de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872005000200010&lng=pt&tlng=pt.