A promoção da qualidade de vida visa provocar sensação de uma boa vida de vários pontos de vista tais como a saúde, a educação e as questões sociais. Para que tal seja possível é necessário empreender em estratégias que consigam responder a estas necessidades.
De acordo com a investigação de Ribeiro (2009) a promoção da qualidade de vida pretende investir no bem-estar do indivíduo, sendo que, para o caso, é necessário enveredar pelos diferentes setores da vida, tais como o trabalho, a educação, a saúde, o crescimento económico, o ambiente e o meio social.
Alguns estudos, corroboram a importância destes fatores, principalmente na infância e na adolescência, em que é fundamental que o indivíduo tenha acesso a estas condições, além da assistência social bem como outras questões de cariz social e comunitário (Costa, & Bigras, 2007).
Em diferentes estudos podemos encontrar a definição de qualidade de vida como “… bem-estar subjetivo, felicidade, satisfação com a vida, entre outros…“, características estas que estão diretamente associadas à noção daquilo a que se chama de boa vida do ponto de vista geral (Ribeiro, 2009). Assim o autor considera que a boa vida é entendida como o principal objetivo das sociedades modernas no que concerne à promoção da qualidade de vida (Ribeiro, 2009).
De referir que, para podermos falar em sucesso no âmbito da promoção de qualidade de vida, é necessário que a mesma chegue a todos os meios, de forma inclusiva, independentemente de raça, cultura, etnia, etc (Costa, & Bigras, 2007).
Não podemos deixar de compreender e lembrar que a definição de qualidade de vida é algo subjetivo e individual pelo que a promoção da mesma está associada a diferentes fatores de pessoa para pessoa, dependendo de cada percepção (Ribeiro, 2009).
É importante referir as questões associadas à saúde uma vez que, a partir dos dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) conseguimos perceber o quão promotora a mesma é da qualidade de vida do indivíduo pelo que quanto melhor o seu bem-estar físico e psicológico, melhor se vai sentir em geral (Ribeiro, 2009).
Assim, parece evidente que desenvolver programas que tenham como principais objetivos encontrar variáveis que contribuam para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo, tais como focadas na auto-eficácia, no suporte social e na esperança, será peça chave para conseguir promover a qualidade de vida com bastante sucesso (Ribeiro, 2009).
Alguns autores tomam em consideração competências do âmbito da boa capacidade de resolver problemas e encontrar soluções, tanto do ponto de vista cognitivo como social; competências sociais de comunicação, em que a empatia e o contacto positivo fazem toda a diferença; projetos de vida realistas e com busca a alcançar a autonomia e a motivação (Costa, & Bigras, 2007).
Conclusão
A promoção da qualidade de vida procura encontrar meios de levar os indivíduos a investir em estratégias e ações que permitam que sintam bem-estar e a sensação de ter uma boa vida, pelo que, pra que estas necessidade se encontrem satisfeitas, são necessárias respostas de cariz educativo, de saúde, económico, ambiental, social, laboral, entre outros.
A saúde parece ser o fator que mais influencia a promoção da qualidade de vida de qualquer indivíduo.
References:
- Costa, M.C., & Bigras.M (2007). Mecanismos pessoais e coletivos de proteção e promoção da qualidade de vida para a infância e a adolescência. https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-81232007000500002&script=sci_arttext&tlng=es
- Pais-Ribeiro, J. (2009). A importância da qualidade de vida para a psicologia da saúde. In: J.P.Cruz, S.N. de Jesus, & Nunes (Coords). Bem-Estar e Qualidade de Vida (pp.31-49). Alcochete: Textiverso.