Os idosos institucionalizados são os que vivem em instituições onde se encontram ao cuidado de outrem devido a situações de dependência física e/ou mental.
De acordo com a literatura, a institucionalização de idosos está relacionada com fatores demográficos, sociais e de saúde bem como com a entrada também da mulher no mercado de trabalho, que levou a desresponsabilizar a mesma, gradualmente, do cuidado com os pais ou sogros, refazendo a constituição tradicional de família (Gonçalves, Silva, Mazo, Beneditti, Santos, Marques, Rodrigues, Portella, Scortegagna, Santos, Pelzer, Souza, Meira, Sena, Creutzberg, & Resende, 2010).
O envelhecimento é uma fase do desenvolvimento humano que implica gradualmente, por vezes, baixa de aptidão física e mental, principalmente quando o idoso é sedentário, o que faz com que se torne dependente de outras pessoas (Gonçalves et al, 2010). No caso dos idosos institucionalizados conseguimos perceber que a tendência para este declínio na saúde em vários campos, tende a ser significativamente maior, devido à inatividade muitas vezes presente nessas realidades (Gonçalves et al, 2010).
Vários são os estudos que mostram fortes de indicadores de que os idosos institucionalizados estão muito mais propícios a níveis mais altos de stress bem como a desenvolver quadros depressivos (Freitas, & Scheicher, 2010).
É por esse motivo que se torna indispensável que se promova a atividade continua destes idosos através de uma avaliação adequada das suas capacidades bem como a intervenção correta para combater o sedentarismo, tanto individualmente como em grupo (Gonçalves et al, 2010).
Pretende-se combater o isolamento social, a perda da identidade, da autoestima, a recusa em viver e o desencadear de doenças mentais de vários tipos, devido à condição de institucionalização (Freitas, & Scheicher, 2010).
Conclusão
Os idosos institucionalizados tendem a desenvolver problemas de doenças vários fruto da falta de liberdade e do isolamento a que ficam sujeitos na instituição, pelo que é necessário procurar combater o declínio já natural do envelhecimento, quer ao nível mental, físico ou emocional, para que haja possibilidade de garantir a esta população uma qualidade de vida mais adequada e saudável.
References:
- Freitas, M.A.V, & Scheicher, M.E. (2010). Qualidade de vida de idosos institucionalizados. Rev Bras Geriatr Gerontol., Rio de Janeiro, 2010; 13(3): 395-401
- Gonçalves, L.H.T, Silva, A.H, Mazo, G.Z, Beneditti, T.R, Santos, S.M.A, Marques, R.A.P.R, Portella,M.R, Scortegagna, H.M, Santos, S.S.C, Pelzer, M.T, Souza, A., Meira, E.C, Sena, E.L.S, Creutzberg, M, & Rezende, T.L. (2010). O idoso institucionalizado: avaliação da capacidade funcional e da aptidão física. Disponível em https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102-311X2010000900007&script=sci_arttext