A qualidade na educação visa a inclusão e a cooperação de toda a comunidade escolar de forma que a sua evolução se possa expandir.
De acordo com alguns autores a qualidade na educação prende-se com vários pontos de vista, entre eles o caráter interpessoal da mesma, a capacidade de comunicação, a estruturação e orientação, todos eles assentes nos devidos apoios e suportes (Gaitas, & Morgado, 2010).
Para que se possam contemplar todas estas dimensões, é também necessário que haja consideração pela individualidade e pela realidade de cada aluno, para se se possa, realmente, apostar no seu desenvolvimento cognitivo e social (Gaitas, & Morgado, 2010).
Nesse sentido, diferentes estudos relembram a importância da educação especial (ee) uma vez que é através da mesma que pais e professores, estes segundos devidamente qualificados, conseguem adaptar a qualidade na educação a todos os alunos de forma coletiva e individualizada (Sant’Ana, 2005).
Não obstante, parece continuar a ser uma das maiores dificuldades na qualidade do processo educativo, a falta de preparação dos professores no que concerne à implementação da educação inclusiva (Sant’Ana, 2005).
Para Gaita e Morgado (2010) é igualmente importante que se proporcione nas instituições de ensino, os métodos necessários para que a aprendizagem se realize de forma cooperativa para que se dê realmente a realização escolar (Gaitas, & Morgado, 2010).
Isto porque, apesar de existirem diferentes tipos de aprendizagem e de ensino, o cooperativo, o competitivo e o individualista, Gaita e Morgado (2010) concluem de forma bastante evidente que a qualidade educativa dos alunos é exponencialmente maior quando apostada na vertente cooperativa.
Conclusão
A qualidade na educação parece estar intrínseca e diretamente ligada à cooperação de toda a comunidade escolar e aliada à inclusão de todos os alunos com e sem necessidades educativas especiais (nee). Para que tal seja possível é importante que se tome em consideração a realidade de cada aluno de forma individual e que professores, pais e educadores estejam devidamente preparados para atuar dentro deste cenário. Como tal, há que ir implementando continuamente estratégias educativas que possam permitir desenvolvimento, evolução e, consequentemente, qualidade na educação e no ensino.
- Gaitas, Sérgio, & Morgado, José. (2010). Educação, diferença e psicologia. Análise Psicológica, 28(2), 359-375. Recuperado em 17 de feveiro de 2019, de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-82312010000200010&lng=pt&tlng=es.;
- Sant’Ana, I.M. (2005). EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES E DIRETORES. Psicologia em Estudo, Maringá, v.10, n. 2, p. 227-234, mai/ago 2005.