Violência na infância

A violência na infância acarreta questões físicas, sexuais, psicológicas, entre outras.

A violência na infância acarreta questões físicas, sexuais, psicológicas, entre outras. Numa grande fatia dos casos, os estudos indicam que a violência psicológica pode, em muitos cenários, ser a que traz consequências mais negativas e a mais longo prazo.

Segundo Abranches e Assis (2011) a violência no seu sentido generalizado tem um forte impacto em todas as áreas, por se tratar de um problema de saúde pública.

Nas palavras de Pesce (2009) vemos corroborada esta teoria, porque, além de se tratar de um problema de saúde pública, ataca, de forma direta, a qualidade de vida do/s Indivíduo/s.

A partir dos anos 70, os estudos acerca do tema, do ponto de vista da violência na infância, começaram a falar sobre o conceito da “síndrome da criança espancada”, a qual engloba vários contornos como violência sexual e violência física (Abranches, & Assis, 2011).

Em todos os cenários de violência na infância se verifica de uma forma clara que a mesma traz sérias e graves consequências negativas no desenvolvimento do ser humano, principalmente no caso da também existente, violência psicológica (Abranches, & Assis, 2011).

Já anteriormente, outros estudos demonstravam a forma como a violência na infância acarretava graves consequências em diferentes áreas da vida humana como o comportamento das crianças que fazem com que as mesmas sejam sinalizadas devido aos déficits provocados (Pesce, 2009).

Neste sentido, procura-se estudar um pouco mais sobre a questão psicológica da violência na infância que abarca diferentes características como ataques a ego da criança, os quais, ao longo do tempo, constroem uma imagem destorcida do eu (Abranches, & Assis, 2011).

Deste modo encontramos cenários como a rejeição da criança por parte dos pais, isolamento, ou seja, impedir que a mesma construa relacionamentos de amizade, ou faze-la crer que está sozinha, aterrorizar a criança, ignora-la ou mesmo corrompe-la, como por exemplo, ensinar formas negativas de como se portar socialmente (Abranches, & Assis, 2011).

A longo prazo, assiste-se a comportamentos do foro desviante como a delinquência, o furto, o roubo, a violação de regras sociais, entre outros (Pesce, 2009).

Conclusão

A violência na infância tem consequência a curto, médio e longo prazo, visto que atitudes como a agressividade para com a criança, o isolamento, a rejeição, entre outros tipos de violência, levam a que a mesma desenvolva perturbações de comportamento. A gravidade de todo este flagelo deve-se ao facto de se ter tornado um problema de saúde pública capaz de afetar toda a qualidade de vida da criança e de quem convive com ela.

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References:

  • Abranches, C, & Assis, S.G. (2011). A (in)visibilidade da violência psicológica na infância e adolescência no contexto familiar. Recuperado em 23 de outubro de 2018 de https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102-311X2011000500003&script=sci_arttext&tlng=en;
  • Pesce,R. (2009). Violência familiar e comportamento agressivo e transgressor na infância: uma revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva. Recuperado em 23 de outubro de 2018 de https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S1413-81232009000200019&script=sci_arttext&tlng=pt.
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