Cuidados na saúde do idoso

Os cuidados da saúde do idoso têm como objetivo identificar noções básicas associadas ao envelhecimento.

Cuidados na saúde do idoso

Os cuidados da saúde do idoso têm como objetivo identificar noções básicas associadas ao envelhecimento. A sua função é identificar as doenças mais frequentes quando a pessoa se encontra nesta fase.

O envelhecimento populacional é um fenómeno mundial em que as modificações se dão de forma radical e bastante acelerada, do ponto de vista puramente demográfico, e que tem como origem, unicamente, o rápido e sustentado declínio da fecundidade (Lima, Arcieri, Garbin, & Moimaz, 2010).

 As projeções mais conservadoras indicam que, em 2020, o número de idosos no mundo terá um contingente superior a 30 milhões de pessoas (Lima, Arcieri, Garbin, & Moimaz, 2010).

No entanto, na vida quotidiana, os idosos vivem angústias com a desvalorização das reformas e pensões, com medos e depressão, com a falta de assistência e de atividades de lazer, com o abandono em hospitais ou lares, além de enfrentar, ainda, todo o tipo de obstáculos para assegurar alguma assistência por meio de planos de saúde (Lima, Arcieri, Garbin, & Moimaz, 2010).

 À desinformação, ao preconceito e ao desrespeito aos cidadãos da terceira idade somam-se a precariedade de investimentos públicos para atendimento às necessidades específicas da população idosa, a falta de instalações adequadas, a carência de programas específicos e de recursos humanos, seja em quantidade ou qualidade (Lima, Arcieri, Garbin & Moimaz, 2010).

 Dessa forma, ao atender o idoso, a equipa de saúde deve estar atenta a uma série de alterações de saúde, físicas, psicológicas e sociais que normalmente ocorrem nesses pacientes, e que justificam um cuidado diferenciado (Lima, Arcieri, Garbin, & Moimaz, 2010). Esses profissionais têm um importante papel nos cuidados a ter com o idoso, pois acredita-se que, através de uma relação empática, haja uma assistência humanizada e um comprometimento com o cuidado personalizado, garantindo o seu equilíbrio físico e emocional (Lima, Arcieri, Garbin, & Moimaz, 2010).

Costa e Ciosak (2010) assumem que o rápido envelhecimento nos países em desenvolvimento é acompanhado por mudanças dramáticas na estrutura e no papel da família e que a urbanização, a migração de jovens para cidades à procura de trabalho, famílias menores e mais mulheres tornando-se força de trabalho formal significam, menos pessoas disponíveis para cuidar dos idosos.

O grande desafio é implementar a política do envelhecimento ativo que é definido como o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do idoso à medida que as pessoas ficam mais velhas (Costa, & Ciosak, 2010).

Costa e Ciosak (2010) dizem ainda que o idoso precisa de maiores competências de agilidade por parte dos profissionais do sistema de saúde porque o processo de envelhecimento traz como consequência menor expediente para o idoso procurar os serviços de saúde e deslocar-se nos diferentes níveis de atenção. Para os idosos, principalmente os mais carentes, qualquer dificuldade torna-se um mote para bloquear ou interromper a continuidade da assistência à sua saúde (Costa, & Ciosak, 2010).

Lima, Arcieri, Garbin e Moimaz, (2010) mencionam que podemos refletir acerca do cuidado na perspectiva da tecnologia que leva a repensar a inerente capacidade do ser humano de buscar inovações capazes de transformar seu quotidiano, visando uma melhor qualidade de vida do idoso e satisfação pessoal. Somando-se a isso, as inovações tecnológicas também favorecem o aprimoramento dos cuidados de saúde, tornando-o mais eficiente, eficaz e convergente aos requerimentos do ser cuidado (Lima, Arcieri, Garbin & Moimaz, 2010).

Assim, a assistência e a tecnolo­gia em saúde ­possuem aproximações que fazem com que o cuidado, resultante de um trabalho vivo em ato, sistematizado e organizado cientificamente, favoreça a manutenção da vida, proporcione conforto e bem-estar e contribua com uma vida saudável (Lima, Arcieri, Ga­rbin, & Moimaz, 2010).

No ambiente hospitalar

No ambiente hospitalar, a humanização ainda mantem a postura da figura pessoa e cliente, evidenciando a pouca atenção ao cuidado do sujeito e trabalhador (Lima, Arcieri, Garbin, & Moimaz, 2010). A temática em questão é bastante abordada na literatura, porém, na realidade prática, como envolve mudança de comportamento, somente poderá se efetivar mediante a internalização da proposta de humanização pelos sujeitos e trabalhadores das instituições de saúde (Lima, Arcieri, Garbin, & Moimaz, 2010).

Conclusão

De acordo com os estudos vimos que as pessoas idosas precisam de mais cuidados de saúde  e que seria importante investir na formação dos profissionais de saúde no que concerne à interação com estas populações e o bem estar do idoso.

Dinamizar mais eficazmente os serviços de saúde seria uma alavanca para que o idoso obtivesse melhores condições no atendimento dos mesmos.

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References:

  • Costa, M.F.B.N.A., & Ciosak, S.I. (2010). Atenção integral na saúde do idoso no Programa Saúde da Família: visão dos profissionais de saúde. Comprehensive health care of the elderly in the family health program: vision of health professionals. Attention integral en la salud del anciano en el programa salud de familia: vsión de los professionales de la salud. Rev Esc Enferm USP. 2010; 44(2): 443-44;
  • Lima, T.J.V., Arcieri, R.M., Garbin, C.A.S., & Moimaz, S.A.S. (2010). Humanização na Atenção à Saúde no Idoso. Humanization in Elderly Health Care. Saúde Soc. São Paulo, v.9, n.1, p.866-877.
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