Conteúdo é um termo usado como sinónimo de assunto, mas também significa aquilo que está contido ou encerrado em algo ou aquilo de que algo é constituído.
Aceções da palavra
A palavra conteúdo é um substantivo masculino que significa, genericamente, assunto (exemplo: conteúdo de um email) ou contido no interior de algo, ocupando parcial ou completamente o seu espaço (exemplo: conteúdo de uma caixa). Nesta segunda hipótese, o termo costuma ser usado para fazer referência ao produto que se encontra numa embalagem ou num recipiente.
Conteúdo também pode significar algo que tem profundidade, substância (exemplo: conversa com conteúdo) ou um tema ou tópico abordado num livro ou noutro modo de comunicação, ou seja, o assunto ou a matéria (aquilo que é expresso por um discurso ou texto).
Outro uso do termo aparece na dualidade forma/assunto em vários ramos da arte ou expressão e entende-se como modo de apresentar ou difundir uma mensagem, ao passo que o conteúdo é a mensagem em si. Por outras palavras, a forma é a estrutura e o conteúdo é a unidade de sentido. A primeira associa-se, geralmente, à estética (pode ser sensorial) e o segundo àquilo que se diz.
O que é Marketing de Conteúdo?
Hoje em dia o termo conteúdo está muito associado à expressão Marketing de Conteúdo ou Content Marketing que é uma estratégia baseada na criação e distribuição de conteúdos ou informações relevantes e consistentes de modo a atrair e reter um público-alvo de uma empresa e, em última análise, gerar uma venda.
Em poucas palavras, Content Marketing é realmente – e apenas – a arte de comunicar com um prospect ou cliente sem ter de vender.
Diferença entre conteúdo e Content Marketing
Basicamente, qualquer página na Internet, blog, vídeo, rede social, etc, tem algo que é considerado conteúdo. Seja de qualidade ou não, é conteúdo disponível para os utilizadores. Já o Content Marketing usa ferramentas destinadas a empresas que não procuram conteúdos genéricos, mas sim conteúdos relevantes que chamem a atenção dos seus públicos-alvo.
Enquanto que nos medias tradicional os conteúdos são dirigidos a toda a gente, na expetativa de que alguém manifeste interesse pela marca, pelos produtos ou serviços, no marketing o que se pretende é uma interação com o público-alvo através da criação de conteúdos relevantes (feitos para os prospects e clientes e não para as próprias empresas), capazes de atrair e envolver as pessoas certas e só depois lucrar com o seu interesse.
Como criar um Content Marketing bem-sucedido?
Objetivo do conteúdo
Tal como uma empresa tem uma missão, um conteúdo também a deve ter e esta deve estar em sintonia com a missão da empresa, com a nuance de que o foco do conteúdo é o cliente, nomeadamente os seus desejos e necessidades.
Assim, deve-se definir a missão do conteúdo porque se o conteúdo não tiver um propósito, é inútil.
Existem cinco tipos principais de propósitos (o mesmo conteúdo pode cumprir mais de um propósito):
Educar – visa a partilha de conhecimento.
Prestar um serviço – visa ajudar a resolver um problema.
Inspirar – visa a criação de um envolvimento emocional em torno de uma causa, paixão, estilo de vida, etc.
Noticiar – visa a publicação de informações factuais de um segmento específico.
Entreter – visa o entretenimento, a distração do público.
Plataforma
Para uma estratégia de Content Marketing funcionar, também é necessário determinar onde é que o conteúdo vai ser publicado: site, blog, landing page, rede social…
Design
Como os conteúdos devem ser apresentados sem uma vertente comercial ou com uma pequena vertente comercial ou publicitária, para que se consigam converter utilizadores em clientes é necessário também ter um layout e design que promovam essa conversão. E por conversão entende-se o ato de um utilizador clicar num link para ler outro texto, inscrever-se para receber uma newsletter, fazer download de um ebook, pedir um orçamento, etc.
Desta feita, devem-se usar, entre outros recursos:
– bastantes imagens (vídeos, infográficos, desenhos, fotos…)
– call-to-action ou botões de chamada para a ação que incentivem o visitante a aceder a algo dentro da página.
– botões de partilha em redes sociais.
– identificação de outros conteúdos relevantes.
– design responsivo para que o site funcione corretamente em qualquer tipo de equipamento, independentemente do tamanho do ecrã.