Cetraria crespoae

Cetraria crespoae é um líquen pertencente à família Parmeliaceae.

 

Cetraria crespoae
Reino Filo Classe Ordem Família Género Espécie
Fungi Ascomycota Lecanoromycetes Lecanorales Parmeliaceae Cetraria C. crespoae

 

Distrib. Geográfica Estatuto Conserv. Habitat Necessidades Nutricionais

Península Ibérica e França. Não avaliado pelo IUCN*.Classificado como ‘Vulnerável’ por Sérusiaux (1989)** Regiões temperadas. Coloniza substratos de pH ácido.
*International Union for Conservation of Nature; **Lista vermelha de líquenes em repositório aberto em:   http://hdl.handle.net/2268/138066
 
Características Físicas
Anatómicas Fruticuloso, erecto e rígido. Talo castanho-esverdeado com ramificação dicotómica.
Tamanho O talo pode atingir cerca de 2-3 cm de altura.
Estruturas Reprodutoras Apotécios abundantes com disco castanho, localizados na região apical ou subapical. Esporos elipsoidais.

 

O líquen Cetraria crespoae é um organismo simbionte (no caso dos líquens trata-se de uma associação entre um fungo e uma alga) presente em matagais e que coloniza ramos e galhos de espécies vegetais arbustivas como a urze-lusitana (Erica lusitanica).

Erica_lusitanica

Erica lusitanica, uma das espécies de plantas colonizada pelo líquen epífito Cetraria crespoae.

 

Pode também ser encontrado sobre coníferas (gimnospérmicas como pinheiros ou abetos) ou crescendo sobre o húmus (camada do solo formada a partir da decomposição da matéria orgânica).

Esta é uma espécie de líquen epífito (cresce sobre outras plantas sem as prejudicar). O talo é fruticuloso (ramificado como um arbusto), rígido e erecto. A ramificação é dicotómica (cada ramo dá origem a outros dois) e os filamentos de que se compõe exibem uma secção circular. O talo é castanho-esverdeado e brilhante, com projecções marginais em forma de espinho e pseudocifelas ovais.

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References:

 

  • Wirth, V. (2004). Guía de campo de los líquenes, musgos y hepáticas: con 288 especies de líquenes y 226 de briófitos (musgos y hepáticas). Omega.
  • Sérusiaux, E. (1989). Liste rouge des macrolichens dans la Communauté Européenne. Université de Liège.
  • ROUX, C., SIGNORET, J., MASSON, D., BELLEMERE, A., BOISSIERE, J. C., CLERC, P., … & HOUMEAU, J. M. Proposition d’une liste d’espèces de macrolichens à protéger en France. Association française de lichénologie,33.
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