O comportamento sexual diz respeito à atitude tomada pelo indivíduo nas relações sexuais em que se envolve. Verificam-se diferenças de género e de influência do estádio de desenvolvimento.
O comportamento sexual não é adotado da mesma forma pelos dois géneros durante todas as fases de desenvolvimento, ou seja, é mais comum que as mulheres iniciem o comportamento sexual com companheiros fixos, seja de namoro, noivado ou casamento, e os homens em relações mais esporádicas, como as de amizade (Camargo, Giacomozzi, Wachelke, & Aguiar, 2010).
Os estudos acerca do comportamento sexual focam, na maioria das vezes, a adolescência, que é onde se verificam grandes amostras de início da prática do mesmo, contudo, com alguns percalços do ponto de vista da saúde (Tronco, & Dell’Aglio, 2012).
Fala-se aqui de comportamento sexual precoce, bem como tomadas de decisão precoces, oou seja, antes da idade adequada, o que leva estes jovens a assumir atitudes de risco no que concerne ao comportamento de cariz sexual, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) (Tronco, & Dell’Aglio, 2012).
Alguns dos comportamentos sexuais mais verificados, são a substituição do preservativo pela pílula contraceptiva, após as primeiras relações sexuais (Camargo, Giacomozzi, Wachelke, & Aguiar, 2010).
Deste tipo de comportamento sexual advêm consequências significativas que irão marcar o resto da vida do indivíduo, como doenças sexualmente transmissíveis (DST) gravidez não desejada, relações sexuais sem preservativo, entre outras (Tronco, & Dell’Aglio, 2012). De referir ainda que alguns estudos permitiram observar que o uso do preservativo, quando acontece, fica limitado às primeiras relações sexuais que o indivíduo tem, influenciado pela informação, atitudes e regras normativas de outras pessoas, de que toma conhecimento, antes de iniciar a sua vida sexual (Camargo, Giacomozzi, Wachelke, & Aguiar, 2010).
O que mais marca toda a situação, do ponto de vista geral, e o fato de que se trata de um comportamento adotado numa fase da vida em que deveria, estar em foco outras questões educativas próprias da idade e com as quais é de esperar que o indivíduo em fase adolescente, esteja a lidar (Tronco, & Dell’Aglio, 2012).
Conclusão
O comportamento sexual é analisado, principalmente, pela forma como se inicia, que, segundo os estudos relacionados com o tema, tende a ser na adolescência. Na maioria das vezes importa ter em conta que se trata de um comportamento adotado numa fase em que a prioridade deve ser outra, do ponto de vista educativo, devido às características próprias desta fase de desenvolvimento. Os estudos acerca do tema mencionam ainda que, no que concerne aos géneros, é mais comum que as mulheres iniciem a sexualidade om companheiros fixos e os homens com companheiras esporádicas, até mesmo com amigas.
References:
- Camargo, B.V, Giacomozzi, A.I, Wachelke, J.F.R, & Aguiar, A. (2010). Relações Amorosas, Comportamento Sexual e Vulnerabilidade de Adolescentes Afrodescendentes e Brancos em Relação ao HIV/aids. Disponível em https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0104-12902010000600005&script=sci_arttext;
- Tronco, Cristina Benites, & Dell’Aglio, Débora Dalbosco. (2012). Caracterização do comportamento sexual de adolescentes: iniciação sexual e gênero. Gerais : Revista Interinstitucional de Psicologia, 5(2), 254-269. Recuperado em 07 de agosto de 2019, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202012000200006&lng=pt&tlng=.