Apresentação dos Abetos
Os Abetos são árvores gimnospérmicas, plantas vasculares com frutos não carnosos e sem sementes protegidas pelo fruto (‘gimnospérmica’ deriva do grego e significa ‘com sementes nuas’). Pertencem à divisão Pinophyta e compreende diversas espécies da família Pinaceae, pertencentes ao género Abies.
São árvores de grande porte, com ramos regularmente verticilados (os ramos partem do mesmo nó e estão dispostos em torno de um eixo), folhas persistentes, lineares e aplanadas. As pinhas são erectas e podem apresentar brácteas (pequenas folhas) salientes entre as escamas, dependendo da espécie. Quando as pinhas amadurecem, as brácteas separam-se.
Os abetos são espécies florestais
Os abetos são nativos das florestas temperadas da Europa, Ásia e América do Norte. Compreendem cerca de 50 espécies de árvores resiníferas com folhagem persistente, frequentemente cultivadas para obtenção da madeira ou para servirem de árvores ornamentais. A maioria das espécies são espécies florestais.
Na Península Ibérica
Nas Península Ibérica, o Abeto-branco (também pode ser denominado por Abeto-prateado) é uma das espécies do género Abies que pode ser observada. Ocorre nos Pirenéus, em zonas mais frescas e com terrenos de solos profundos, formando florestas só constituídas por abetos, ou em formações mistas juntamente com as faias. O Abeto-branco também é abundante em regiões como Lleida, Huesca, Navarra, Barcelona e Girona.
Em Portugal, pode encontrar-se o Abeto-branco nas serras do Gerês e da Estrela, da Nogueira e de Montesinho. Podem ainda encontrar-se pequenas manchas de Abeto-branco em Abadim – Cabeceiras de Basto. Também em Portugal, podemos encontrar o Abeto-espanhol (Abies pinsapo) nas serras do Gerês, da Estrela e de Montesinho.
Referências bibliográficas
Stern, K. R., Bidlack, J. E., Jansky, S., & Uno, G. (2006). Introductory plant biology. Boston: McGraw-Hill Higher Education.
C. J. Humphries; J. R. Press; D. A. Sutton. (2005). Árvores de Portugal e Europa. FAPAS (Fundo para a Protecção dos Animais Selvagens) – 2ª Edição Portuguesa 2005.