Rio Maior (Portugal)

Apresentação da cidade de Rio Maior e do seu concelho: caracterização sócio-económica, histórica, heráldica, património histórico, edificado e património natural.

Rio Maior é uma cidade e sede de concelho portuguesa do distrito de Santarém, integrada na região do Alentejo e da sub-região da Lezíria do Tejo. O concelho de Rio Maior abrange uma área de 277,4 km2 e segundo o Censos de 2011, o concelho alberga 21 192 pessoas e a cidade tem 7948 habitantes. O concelho de Rio Maior contempla 10 freguesias: Alcobertas, Arrouquelas, Asseiceira, Fráguas, Rio Maior, São Sebastião, União das Freguesias de Azambujeira e Malaqueijo, União das Freguesias de Outeiro da Cortiçada e Arruda dos Pisões, União das Freguesias de Marmeleira e Assentiz e União das Freguesias São João da Ribeira e Ribeira de São João. Tem como fronteiras Alcobaça, Porto de Mós, Caldas da Rainha, Cadaval, Santarém e Azambuja.

História da cidade:

Rio Maior foi desde cedo uma terra de fronteiras e passagem à margem do Rio Maior. Mas também terra de fixação de vários povos. No território de Rio Maior, encontram-se vestígios arqueológicos que remontam ao período pré-histórico. Vários factores influenciaram a sedentarização, desde a abundante caça, clima ameno, e ainda a existência de grande quantidades de sílex, matéria-prima necessária ao fabrico de utensílios. Mas também aqui se fixaram romanos e árabes. A villa romana, implantada à beira do rio no início do século III, constitui a estrutura do que viria a ser a cidade de Rio Maior. A presença árabe é nítida nos Silos e Forno Cerâmico, na freguesia de Alcobertas. A região irá ser bastante disputada por vários poderes, desde a Ordem Militar dos Templários à Ordem Monástica de Alcobaça, passando também pela autoridade Régia e Municipal. Rio Maior passa inicialmente por ser Termo da Vila de Santarém e depois passará a pertencer ao concelho de Azambujeira (1633). Encontram-se referências à povoação de Rio Maior, em documentos relativos à venda de uma quinta, em 1177, à Ordem dos Templários. Trata-se do documento mais antigo do concelho: «Doacom de salinas e Rio Mayor». Esta zona foi escolhida pelo rei D. Fernando para caçar e foi o local escolhido pelas tropas do Infante D. Pedro, Duque de Coimbra, para descansar quando se dirigiam para Alfarrobeira. Também D. Miguel esteve instalado em Rio Maior e foi aqui que teve conhecimento do resultado da batalha de Almoster. A criação do Hospital da Misericórdia de Rio Maior e a criação da Feira Anual de Rio Maior, (actualmente designada de Feira da Cebola) foram ordem de D. José I. Em 1836, foi criado o Concelho de Rio Maior. Em 1985, Rio Maior é elevado a cidade.

Rio Maior 8

Património Edificado e Natural:

Existem vários pontos de interesse no que toca ao património de Rio Maior. A Villa Romana de Rio Maior é o principal destaque do Concelho mas existem outros locais de relevo como a Igreja de Santa Maria Madalena, a Casa Senhorial D´El Rei D. Miguel, o Pelourinho de Azambujeira e a Torre-Mourisca de São João da Ribeira, assim como o seu Museu Etnográfico. O Património Natural do Concelho ainda é mais rico e variado. Comecemos pelas famosas Salinas de Fonte da Bica, depois em Alcobertas poderão ser visitadas as Grutas, os Silos e um Dólmen de enorme valor histórico. Última referência ao Jardim Municipal e ao Jardim Porto do Rio, espaços de recreio e lazer existentes no Concelho.

Brasão da Cidade:

brasão rio maiorNo Brasão de Rio Maior tem um Escudo negro, duas pirâmides de sal de prata, assente num terrado de verde, em contra-chefe, cortado por três faixas ondadas de prata e de azul. Em chefe um rodízio de engenho de prata. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco com a legenda de negro : ” CIDADE DE RIO MAIOR”.

Acordos de Geminação e Cooperação:

Rio Maior tem estabelecido alguns acordos com outras localidades, a saber:

  • Bissau, Capital da Guiné-Bissau com cerca de 385.000 habitantes (desde 2 de Julho de 2015)
  • Bobonaro, município administrativo de Timor-Leste, com cerca de 92.000 habitantes (desde 21 de Março de 2013)
  • Casablanca, maior cidade marroquina com mais de 5 milhões de pessoas (desde 2 de Março de 1993)
  • Cantanhede, cidade do distrito de Coimbra com cerca de 37.000 habitantes(desde 6 de Novembro de 1996)
  • Vila Nova de Barquinha, Vila portuguesa do distrito de Santarém com cerca de 7000 habitantes (desde 6 de Novembro de 1996)
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