Sainz, Carlos

Carlos Sainz é um piloto de ralis que venceu o campeonato mundial de ralis por duas ocasiões, em 1990 e 1992 e vencedor do Rali Paris-Dakar, em 2010.

Carlos Sainz é um piloto de ralis que venceu o campeonato mundial de ralis por duas ocasiões, em 1990 e 1992 e vencedor do Rali Paris-Dakar, em 2010.

Carlos Sainz nasceu a 12 de Abril de 1962, na capital espanhola e era adepto de vários desportos além dos automóveis praticava squash, o qual foi campeão em idade de júnior e jogou futebol, inclusive, no Real Madrid. Ainda assim, preferiu os desportos motorizados, começando a competir aos 18 anos na Fórmula Ford onde evoluiu mais tarde para os ralis tendo ganho o campeonato espanhol de ralis em 1987 e 1988. Nesse ano de 1987, estreou-se, também, no mundial de ralis, justamente, com o Rali de Portugal, o Rali de França e o Rali da Grã-Bretanha. Em território nacional, não conseguiu terminar a prova mas nas duas restantes, Carlos Sainz terminou nos dez primeiros, melhorando as suas prestações no ano seguinte. Nestes dois anos, trabalhou com a Ford mas os seus bons resultados em Espanha e internacionalmente fizeram com que fosse contratado pela equipa da Toyota para a equipa principal no campeonato mundial de ralis. Carlos Sainz e Juha Kankkunen eram os homens fortes da equipa nipónica e após as primeiras provas com desistências, o espanhol termina as últimas três provas em que participou no pódio, ainda que não tenha chegado à vitória em ralis. Mas não iria demorar. O espanhol vencia os primeiros ralis em 1990 e alcançava, também, o título de campeão mundial de ralis. Participou em, praticamente, todos os eventos que compuseram a edição desse ano, à excepção de Rali da Costa do Marfim terminando todas dentro dos quatro primeiros, contando apenas com um abandono no Rali de Portugal. Ganhou os Ralis de Grécia, Nova Zelândia, Finlândia e Grã-Bretanha e abriu o ano seguinte da mesma forma, com triunfos em Monte Carlo, Portugal, França, Nova Zelândia e Argentina e dessa forma ainda conseguiu ter mais pontos do que o ano anterior. Mas em 1991 não chegou para revalidar o título que foi levado pelo finlandês Juha Kankkunen que, na altura, já não se encontrava na equipa do Japão. Em 1992, Carlos Sainz repetiria a fórmula de 1990, ao vencer quatro ralis e terminar os restantes dentro dos quatro primeiros, abandonando apenas o Rali grego. Em 1993, Carlos Sainz transferiu-se para uma equipa privada da Lancia Delta mas o carro não apresentava competitividade e o segundo lugar no Rali da Grécia foi o único resultado de destaque. Nos anos de 1994 e 1995, o espanhol termina o campeonato como vice-campeão mundial e, novamente, uma regularidade impressionante e algumas vitórias em ralis. Em 1996, Carlos Sainz foi para a Ford e todas as provas que terminou acabou no pódio, sendo que no final do campeonato finalizou na terceira posição, igual posição atribuída no ano seguinte fruto da sua regularidade. Em 1998, retorna aos comandos da Toyota pela qual foi campeã mundial e ia para disputar o título mundial e nesse ano teve muito bem encaminhado na última prova quando o líder abandonou o último rali do ano, Rali da Grã-Bretanha e Sainz apenas teria de acabar em quarto mas um problema a terminar a última classificativa também o fez abandonar e por isso, tanto ele como a equipa terminaram as respectivas classificações em segundo. Em 1999, Sainz mantinha a impressionante regularidade mas sem vitórias e quatro abandonos hipotecaram cedo as hipóteses de lutar pelo título. Regressa uma terceira vez à equipa da Ford, onde permanece entre 2000 e 2002 e consegue apenas duas vitórias e quinze pódios, ficando em terceiro lugar da classificação nos anos de 2000 e 2002. Os seus últimos anos no Mundial de Ralis ocorreram ao serviço da Citroen entre 2003 e 2005, sendo que em 2005 apenas participou em duas provas do calendário. Rali da Turquia, em 2003 e Rali da Argentina, em 2004, foram as últimas conquistas do espanhol no Mundial de Ralis. Deixou o mundial de ralis mas não deixou os carros de rali de todo, indo parar ao Rali Paris-Dakar, estando ao volante de um Volkswagen. Estreia-se em 2006, com quatro vitórias em classificativas e no ano seguinte, alcança cinco triunfos e em 2009, Sainz triunfa em seis etapas. Mas no ano de 2010, o espanhol, finalmente, conquistava a classificação final do Paris-Dakar, juntando a isso duas classificativas. Em 2011, não conseguiu revalidar o título, ficando na terceira posição com sete classificativas conquistadas. Mesmo assim, não conseguiu arranjar equipa para a edição de 2012 mas não falhou mais nenhuma edição, assim como não terminou qualquer uma delas, embora vencendo cinco classificativas nestes últimos quatro anos. Actualmente, o seu filho de mesmo nome, é piloto de Fórmula 1 pela equipa da Toro Rosso.

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