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Apresentação do Cão de Castro Laboreiro (Raça de Cão)
Cão de Castro Laboreiro | ||||||
País de origem | Classificação FCI | Função inicial | ||||
Portugal | Grupo 2 – Cães de tipo Pinscher e Schnauzer, Molossóides e Cães de Montanha, e Boieiros Suíços
Secção 2.2 – Molossóides de tipo Montanha Padrão nº 170 – 04/11/2008 |
Cão de guarda e de pastoreio |
Características Gerais |
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Tamanho | 55 – 64 cm |
Peso | 25 – 40 kg |
Cores | Lobeiro1 ou ‘cor do monte’2 |
Esperança de vida | 12 – 15 anos |
Personalidade | Leal, corajoso, teimoso |
(1) Pelagem raiada com tonalidade mais ou menos escuras.
(2) Pelagem tigrada cuja cor de base é composta por várias tonalidades de cinzento, do mais claro ao mais escuro, tendo à mistura outras cores como o vermelho, o castanho ou a cor de mogno.
Origem
O Cão de Castro Laboreiro (Raça de Cão) é uma das raças caninas mais antigas da Península Ibérica. Tem origem na freguesia que lhe deu o nome, a freguesia de Castro Laboreiro (concelho de Melgaço) no extremo norte de Portugal.
A sua origem exata é desconhecida, não existindo registos anteriores ao século XVIII. Acredita-se que esse cão de tipo mastim ligeiro é provavelmente descendente dos mastins trazidos para a península na época romana. Ao longo de muitos séculos, a região da qual a raça é autoctone, uma região montanhosa e agreste, sofreu um isolamento que contribuiu certamente para o aparecimento do Cão de Castro Laboreiro.
Essa raça foi desenvolvida pelos pastores para defender as suas casas e pertences assim como guardar e proteger o gado de predadores como o lobo. O Cão de Castro Laboreiro é por isso um cão rústico e destemido perfeitamente adaptado à vida nas montanhas.
É uma raça pouco conhecida e divulgada em Portugal e no estrangeiro. Apenas 150 a 200 animais são registados a cada ano, e desse número muito poucas fêmeas em idade reprodutiva reproduz-se efetivamente. O Cão de Castro Laboreiro é por isso uma raça considerada como ameaçada de extinção.
O primeiro estalão da raça foi publicado em 1935 pelo médico veterinário Manuel Marques, pioneiro da canicultura em Portugal sendo a raça reconhecida a título definitivo pela Federação Cinológica Internacional (FCI) em 1955.
Descrição
Apeto físico
Os cães de raça Cão de Castro Laboreiro são cães de porte grande com membros anteriores e posteriores fortes e musculosos e patas arredondadas semelhantes às patas de gatos.
A cabeça é de tamanho médio e o crânio é moderadamente desenvolvido e ligeiramente saliente. O stop é pouco acentuado. Os olhos, de forma amendoada e tamanho médio, são de cor castanha, variando do mais claro nas pelagem claras ao castanho mais escuro, quase preto, nas pelagens mais escura. O bordo das pálpebras é preto e a expressão do olhar é relativamente severa. As orelhas, de tamanho médio e forma triangular e arredondadas na extermidade, têm uma inserção relativamente alta e caem natural e paralelamente de cada lado da cabeça.
A cauda tem uma inserção mais alta do que a média e desce até ao jarrete quando em repouso.
A pelagem é constituída por um pêlo muito espesso e curto (+/- 5 cm), sem sub-pêlo, sobre o corpo e mais longo sobre as nádegas. A cor lobeiro, isto é raiada com diferentes tonalidades mais ou menos escuras, é a mais comum mas a ‘cor do monte’, assim denominada pelos autóctones, é considerada como sendo característica da raça.
Personalidade
O Cão de Castro Laboreiro é leal e dócil. Calmo e paciente, dá-se bem com crianças. No entanto, pode ser muito teimoso pelo que não é indicado para donos de primeira viagem. Precisa de uma educação firme mas suave. Não é um cão agressivo mas pode ser desconfiado na presença de pessoas estranhas. É um excelente cão de guarda que possui um ladrar peculiar cujo tom é grave e profundo no início e vai subindo até frequências mais agudas e prolongadas.
References:
- Apccl.pt. (2018). Apccl.net : Associação Portuguesa do Cão de Castro Laboreiro. [online] Available at: http://www.apccl.pt [Accessed 24 Nov. 2018].
- Fci.be. (2011). Castro Laboreiro Dog. [online] Available at: http://www.fci.be/Nomenclature/Standards/170g02-en.pdf [Accessed 24 nov. 2018].