Psicose na infância

A psicose infantil apresenta-se através de diversos sintomas que comprometem o desenvolvimento da criança, habitualmente através de cenários comportamentais desajustados.

A psicose infantil apresenta-se através de diversos sintomas que comprometem o desenvolvimento da criança, habitualmente através de cenários comportamentais desajustados.

 

Segundo os estudos de Tegnan e Maia (2004) a psicose na infância manifesta-se através de uma perturbação mental que afeta o pensamento, a forma de exprimir afeto e a percepção da realidade.

Todos estes sintomas, comprometendo o equilíbrio mental da criança fazem com que a mesma tenha dificuldades no que diz respeito a convívio social (Tegnan, & Maia, 2004).

Algumas das características mais comuns da psicose na infância são o delírio, o desajuste da realidade, as alucinações e as ilusões (Tegnan, & Maia, 2004).

Bernardino (2004) corrobora esta teoria quando indica que as psicoses na infância são expressas por meio de psicopatologias que afetam o desenvolvimento da linguagem e as lacunas no processo de identidade.

De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) algumas das perturbações mais comuns de presença de psicose na infância são apresentadas em cenários de doenças conhecidas tais como a esquizofrenia, dentro da qual a criança chega mesmo a ouvir vozes e a ter alucinações visuais (Tegnan, & Maia, 2004).

Este tipo de psicose está entre os mais conhecidos dentro do foro psiquiátrico, afetando significativamente o desenvolvimento da criança, tal como outras patologias como a perturbação bipolar, entre outras (Tegnan, & Maia, 2004).

No entanto é importante saber que a psicose na infância não é diagnosticada de forma tão precisa como na fase adulta (Tegnan, & Maia, 2004).

Conclusão

A psicose na infância manifesta-se, principalmente, por meio de perturbações do foro psiquiátrico, tais como delírios, alucinações, entre outros. Uma das doenças mais comuns apresentada nas psicoses infantis é a esquizofrenia, que começa por se manifestar, em média, no primeiro ano de vida.

Maioritariamente a psicose infantil compromete a capacidade de a criança se relacionar com os outros.

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References:

  • BERNARDINO, Leda Mariza Fischer. A intervenção psicanalítica nas psicoses não decididas na infância.. In: COLOQUIO DO LEPSI IP/FE-USP, 5., 2004, São Paulo. Proceedings online… Available from: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000032004000100004&lng=en&nrm=abn>. Acess on: 02 May. 2019.
  • Tegnan, S.K, & Maia, A.K. (2004). Psicoses funcionais na infância e adolescência. Jornal de Pediatria – Vol. 80, Nº 2(Supl), 2004
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