Crianças índigo

Crianças índigo primam pela diferença do ponto de vista da sua capacidade para melhorar o mundo através da sensibilidade que trazem consigo.

Crianças índigo

Crianças índigo primam pela diferença do ponto de vista da sua capacidade para melhorar o mundo através da sensibilidade que trazem consigo. No entanto, é preciso compreender o seu modus operandi para que possamos lidar com elas da forma mais adequada.

A primeira vez que se falou em crianças índigo foi em 1982, por Ann Tappe, que fez referência à aura azulada destas crianças como algo absolutamente fora do comum e que as torna especiais, no contexto humano, além dos seus grandes olhos claros (Silva, 2008).

“Compreendendo a sua vida através da cor”, publicado pela autora, ajuda-nos a compreender melhor os estilos de comportamento destas crianças (Carroll, & Tober, 2003).

Crianças índigo são designadas desta forma devido à necessidade que a sociedade tem de definir os tipos de seres humanos que existem segundo o seu comportamento, para compreender as diferenças (Carroll, & Tober, 2003).

Como nos refere Silva (2008), crianças índigo facilmente poderiam ser confundidas com crianças portadoras de perturbação de hiperatividade com défice de atenção (PHDA), contudo, elas vieram ao mundo com o propósito de o melhorar e precisam, essencialmente, de amor, o que, para muitos teóricos, poderá parecer estranho.

De acordo com os estudos de Carroll e Tober (2003) as crianças índigo são motivadas pela tecnologia, o que nos leva a concluir que elas irão desenvolver a técnica digital, trabalhando com computadores de uma forma muito avançada.

Caracterizam-se como sendo extremamente inteligentes e maturas, com uma excelente memória e um grande desejo de viver pelo instinto, que pauta a sua capacidade para promover uma grande evolução no planeta (Silva, 2008).

As características que avaliam as crianças índigo, baseiam-se nos traços que, habitualmente, nos permitem avaliar o ser humano através de diferentes testes de inteligência, personalidade, memória, dos fatores sociológicos e ainda das diferentes teorias relacionadas com o foro psiquiátrico (Carroll, & Tober, 2003).

Podemos observar uma criança índigo através de determinados fatores que as diferem especificamente:

  • Nascem com sentimento e comportamento de realeza;
  • Sentem-se merecedoras deste mundo e chegam a estranhar quem não pensa dessa forma;
  • Não compreendem autoridade sem explicação;
  • Não fazem certas coisas tais como esperar pela sua vez;
  • Nem sempre conseguem socializar, exceto com crianças semelhantes a elas, principalmente na escola;
  • Não reagem a provocações disciplinadoras “verás o que te vai acontecer”;

(Carroll, & Tober, 2003; Silva,2008).

Pelas pesquisas de Carroll e Tober (2003) verifica-se que estas crianças sabem exatamente qual é a sua missão e quando encontram algum obstáculo aos seus propósitos, rapidamente tratam de o desfazer sem medo, porque são seguras de si.

Aparentemente, algumas destas características, talvez a maioria, são comuns às crianças no sentido generalizado, contudo, as crianças índigo, por terem uma aura diferente, destacam-se das demais (Silva, 2008).

 

Tipos de crianças índigo

Humanista: a sua missão é trabalhar com grandes grupos, como é o caso dos médicos, advogados, professores, entre outros, com bastante facilidade porque são muito sociáveis e hiperativos, embora desajeitados (Carroll, & Tober, 2003). Por vezes distraem-se e não sabem brincar com brinquedos, mas demonstram de imediato e abandonam o objeto (Carroll, & Tober, 2003).

Conceitual: mais orientado para projetos, como é o caso de engenheiros, projetistas, astronautas, entre outros, muito atléticos e controladores do progenitor do sexo oposto (Carroll, & Tober, 2003). Correm algum risco de consumo de drogas durante a adolescência, o que leva à necessidade incessante de vigiar o seu comportamento (Carroll, & Tober, 2003).

Artista: são sensitivos e pequenos, criativos e enveredarão pelo ensino e pela arte (Carroll, & Tober, 2003). No caso de seguirem profissões mais ligadas à ciência, serão investigadores, cirurgiões, atores ou qualquer outra coisa ligada à arte (Carroll, & Tober, 2003). No intervalo dos 4 aos 10 anos, participarão em diversas atividades criativas, contudo por curtos espaços de tempo, embora, no período da adolescência, se empenhem mais numa especialidade da arte (Carroll, & Tober, 2003).

Interdimensional: são mais altos e perspicazes desde muito cedo (1 a 2 anos), promotores de novas filosofias e religiões com alguma tendência para a gabarolice, sendo totalmente diferentes de todos os outros (Carroll, & Tober, 2003).

Obstáculos da natureza índigo

As crianças índigo têm dificuldade em aquietar-se, desafiam a autoridade, não ficam muito tempo a fazer a mesma coisa e tudo isto faz com que possam ser consideradas portadoras de PHDA (Silva, 2008). A par de todas estas características que lhes causam obstáculos, é preciso compreender que a disciplina, que supostamente não se lhes deve impor, também é uma forma de demonstrar amor (Silva, 2008).

Conclusão

As crianças índigo, pelas suas características que as distinguem da população comum, nascem com o propósito de melhorar e trazer evolução ao mundo.

Devido aos seus traços incomuns, poderão ser tidas como portadoras de PHDA, contudo, é importante fazer uma observação generalizada, para se poder compreende-las e aprender com aquilo que nos podem trazer de novo e, acima de tudo, saber lidar com a sua extrema capacidade sensitiva, nunca optando por negligencia-la.

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References:

  • Carroll, L, & Tober, J. (2003). AS CRIANÇAS ÍNIGO. Chegaram as Novas Crianças. PAIS: SE TÊM FILHOS PEQUENOS, ESTE LIVRO É PARA VÓS. Acessível em velatropa.com.
  • Silva, V. (2008). Crianças Índigo. [em linha] Portal da Criança – portaldacrianca.com.pt. Acedido a 20 de maio de 2016 em http://www.portaldacrianca.com.pt/artigosa.php?id=45.
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