Aborto provocado

O aborto provocado diz respeito à interrupção de uma gravidez de forma voluntária.

O aborto provocado diz respeito à interrupção de uma gravidez de forma voluntária.

Para falar em aborto provocado, Azevedo (2014) refere a definição de aborto segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) que nos diz que o aborto diz respeito à interrupção de uma gravidez antes de o feto estar preparado para a vida fora do útero.

Quando esta interrupção acontece de forma provocada, é mais prejudicial para a saúde da mulher seja de forma física seja de forma mental, fisicamente porque, muitas vezes não é um profissional que opera o processo, o que pode trazer doenças secundárias ou mesmo levar à morte da paciente (Azevedo, 2014).

É importante compreender que o aborto, seja ou não provocado, irá sempre afetar a mulher que sofrerá uma perda, a qual, deve ser vivida de acordo com as várias fases que o mesmo acarreta e sendo elas a negação, a perda, a raiva, a culpa, o medo e o ressentimento (Azevedo, 2014).

No caso do aborto provocado, estas fases são mais complicadas de lidar porque a tendência é para tentar camuflar as mesmas interiormente, o que bloqueia os sentimentos e não permite que a mulher se recomponha da melhor forma (Azevedo, 2014).

Existem países onde o aborto provocado com consentimento da mulher é crime cuja única forma de ser absolvido é em situações de violação ou risco de morte para a mulher (Rebouças, & Dutra, 2012).

Devido a estes contornos podemos facilmente perceber que se trata de um processo muito doloroso e vivido com muita ansiedade, não só pelas questões físicas e psicológicas mas também pela relação com terceiros como a família e o pai da criança (Rebouças, & Dutra, 2012).

Conclusão

Falar em aborto provocado é sempre uma questão muito delicada uma vez que a mulher sofre danos a nível físico e psicológico. Em qualquer que seja a circunstância, a mulher sofre uma merda, a qual deve ser sempre vivida de acordo com as fases que a situação exige para que a recuperação seja o menos dolorosa possível.

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References:

  • Azevedo, R. (2014). ABORTO: o que dizer sobre ele. [em linha] PT O PORTAL DOS PSICOLOGOS. Disponível em http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0345;
  • Rebouças, Melina Séfora Souza, & Dutra, Elza Maria do Socorro. (2012). O aborto provocado como uma possibilidade na existência da mulher: reflexões fenomenológico-existenciais. Natureza humana , 14(2), 192-219. Recuperado em 10 de dezembro de 2018, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-24302012000200010&lng=pt&tlng=pt.
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