Conceito
O termo escala, em música, designa uma série de notas isoladas que sobem ou descem por graus conjuntos. As escalas podem ser consideradas a base da composição musical. Estas são arbitrárias e o número usado em todo o mundo é incalculável.
Antes da utilização das escalas, a composição regia-se pelo sistema modal, encontrado, por exemplo, no canto gregoriano. Dois destes antigos modos – jónico e eólico – permaneceram em uso pelos compositores e correspondem às nossas escalas maiores e menores (a última sujeita a variações no 6.º e 7.º graus). Todas os outros foram, de forma geral, abandonados.
Tipos de escalas
Abaixo encontra-se uma listagem das escalas mais utilizadas na cultura ocidental:
Escalas diatónicas:
- Escalas maiores: semitons nos graus 3-4 e 7-8, o que faz os dois meios-tons semelhantes.
- Escalas menores: forma harmónica (semitons nos graus 2-3, 5-6 e 7-8; há ainda o intervalo de segunda aumentada de 6-7) e forma melódica (semitons nos graus 2-3, 7-8 a subir e nos graus 6-5, 3-2 a descer; isto evita o intervalo de segunda aumentada, enquanto permite à sensível conservar a sua função de conduzir a tónica).
Escala cromática: usa penas semitons e pode ser escrita com duas notações diferentes (melódica, com sustenidos a subir e bemóis a descer, ou harmónica).
Escala dodecafónica: formada pelas mesmas notas da escala cromática, considera-se que todas as doze notas têm o mesmo valor (dodecafonismo). No entanto, as escalas cromáticas, que começam em qualquer nota, têm adjacente o “sentido” diatónico dessa nota, por isso, tornam-se mais “coloridas” pelos semitons adicionais.
Escala de tons inteiros: a inexistência, como o nome indica, de semitons, permite a concepção de apenas duas séries diferentes, cada uma som seis notas.
Escala pentatónica: uma escala de cinco notas, largamente difundida mas especialmente comum na Escócia ou na China.
References:
Kennedy, M. (1994). Dicionário Oxford de Música. Publicações Dom Quixote.