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O Estuário do Tejo, também conhecido por Estuário do Rio Tejo, corresponde a um ambiente aquático de transição entre o rio Tejo e o Oceano Atlântico. É em torno deste ambiente ribeirinho que emerge a Área Metropolitana de Lisboa, dividindo a Grande Lisboa da Península de Setúbal. Além disso, distingue-se por ser um dos maiores estuários da Europa Ocidental.
Características do Estuário do Tejo
O Estuário do Tejo é atravessado pela Ponte 25 de Abril e pela Ponte Vasco da Gama. Em termos históricos foi palco de acontecimentos importantes na história de Portugal e do mundo. Daqui partiram as naus e caravelas que desbravaram os mares na Época dos Descobrimentos, começando a delinear o mapa do mundo. Por outro lado, é importante ter em conta que a entrada da barra do Estuário do Tejo é a porta atlântica de Lisboa. Assim, por esta região foi construído um conjunto de fortalezas, como por exemplo o Forte de São Julião da Barra, o Forte de São Lourenço do Bugio e a Torre de Belém.
A importância ambiental do estuário advém do facto de esta ser a maior zona húmida do país e uma das mais importantes da Europa, sendo um habitat natural para peixes, moluscos, crustáceos e, principalmente, para aves que aqui ficam no período da migração entre o norte da Europa e África. Neste contexto, alberga regularmente 50 mil aves aquáticas invernantes, tais como flamingos, patos e aves limícolas, e em épocas de migração chega a acolher mais de 120 mil aves, destacando-se os alfaiates. Contudo, são os bandos de flamingos rosa que proporcionam uma paisagem deslumbrante e que atrai muitos curiosos.
Em 1976, consequência da importância do Estuário do Tejo, foi criada uma reserva natural ecológica na zona superior do estuário onde nidificam espécies de aves – Reserva Natural do Estuário do Tejo. A reserva pode ser visitada a pé, de bicicleta ou de carro, existindo vários percursos possíveis.