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O Castelo de Penedono localiza-se na povoação, freguesia e concelho de Penedono, no distrito de Viseu. Também é denominado de Castelo do Magriço.
Numa posição dominante sobre a povoação de Penedono, o castelo é uma combinação de fortificação defensiva e residência senhorial.
O castelo foi classificado como Monumento Nacional a 23 de junho de 1910.
História do Castelo de Penedono
Na época da Reconquista Cristã da Península Ibérica são várias as fontes documentais que mencionam esta zona. A defesa desta zona foi confiada a Rodrigo Tedoniz, que veio a ser o alcaide dos castelos. Assim, determinou a reedificação do castelo. Contudo, estima-se que a sua origem seja ainda anterior. Na base da sua estrutura foram encontradas fiadas paralelas características das construções árabes que permitem revelar uma primeira construção.
Durante o século XI o castelo e a povoação mudaram de mãos por várias vezes. A conquista definitiva deveu-se à ação do rei Fernando Magno, em 1064. D. Sancho I, perante a situação estratégica de Penedono, incentivou o repovoamento das terras, concedendo-lhe o foral em 1195. Em 1217 D. Afonso II confirmou-lhe o foral. D. Dinis potenciou o reforço da defesa.
A atual configuração do castelo remonta ao final do século XIV, quando D. Fernando incluiu a povoação no termo de Trancoso. Durante o reinado de D. Manuel I a vila recebeu o foral novo e foram realizadas novas obras no castelo.
O castelo está associado à figura do Magriço, Álvaro Gonçalves Coutinho, natural de Penedono e imortalizado na obra de Luís de Camões.
A 23 de junho de 1910 o castelo foi classificado como Monumento Nacional. Ao longo dos anos tem sido alvo de intervenções de consolidação e restauro, nomeadamente em 1940, 1943 e 1953.
Características
O castelo de Penedono localiza-se numa cota de 930 metros acima do nível do mar. Apesar de pouco se saber sobre a sua configuração original, o atual castelo data do final do século XIV.
Tem planta hexagonal irregular, com panos laterais de muralhas ressaltados e protegidos por ameias piramidais. No setor noroeste, a muralha em pedra de granito e xisto é reforçada por um cubelo defensivo. Além disso, dois outros robustos torrões prismáticos são coroados por ameias piramidais. No setor sudoeste destacam-se dois torrões esguios coroados de ameias piramidais reentrantes que protegem a porta principal do castelo.