Vector biológico

Apresentação do conceito de Vector no âmbito da Biologia, um agente biológico que aloja um organismo parasita causador de uma doença…

Conceito de vector biológico

No âmbito da Biologia, um vector é um agente biológico que transmite e propaga uma doença. São, muitas vezes, agentes epidemiológicos porque alojam dentro de si organismos parasitas que transmitem uma doença e os auxiliam na amplificação do contágio. Os vectores aumentam a capacidade de propagação e dispersão geográfica do agente transmissor da doença e são, geralmente, organismos com elevada capacidade dispersiva. Um bom exemplo de um vector biológico é o mosquito anófeles (género Anopheles), vector propagador da doença Malária. Os mosquitos anófeles alojam os gametócitos (células sexuais) de um protozoário pertencente ao género Plasmodium que recebem do organismo hospedeiro enquanto lhe sugam o sangue. O Plasmódio reproduz-se dentro do mosquito e cada indivíduo maduro infecta um novo hospedeiro quando este é picado pelo mosquito infectado.

Características de um vector biológico

Os vectores biológicos partilham algumas características especiais que os dotam da capacidade de serem bons propagadores de doenças e dos seus agentes transmissores. Entre estas características, destacam-se a ocorrência de tempos de gerações curtos, elevado número de descendentes, ou a capacidade de transmissão do parasita infeccioso de um organismo para outro. Necessariamente, a relação ecológica entre o agente infeccioso e o vector tem um caracter obrigatório, dado que, o agente infeccioso necessita do organismo vector para completar parte do seu ciclo de vida. Os vectores são, muitas vezes, insectos hematófagos (sugadores de sangue) pois a circulação sanguínea é uma via eficaz para que vírus e bactérias se espalhem pelo organismo hospedeiro e se alojem nos seus órgãos.

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References:

  • Murray, C. J., Rosenfeld, L. C., Lim, S. S., Andrews, K. G., Foreman, K. J., Haring, D., … & Lopez, A. D. (2012).
  • Global malaria mortality between 1980 and 2010: a systematic analysis. The Lancet, 379(9814), 413-431.
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