Sol é a principal estrela, o maior astro do Sistema Solar no qual a Terra está inserida. Isso significa que todos os demais corpos celestes, tais como planetas, cometas, asteroides, planetas anões, satélites naturais e mesmo poeira giram ao redor dessa estrela. O Sol é tão grande que a ele se atribui 99,86% da massa total do Sistema Solar.
Estima-se que a distância entre a Terra e o Sol seja de uma unidade astronômica, ou seja: 150 milhões de quilômetros. Isso é uma estimativa, pois ela pode variar. Em um mínimo, nosso planeta está a 147,1 milhões de quilômetros do Sol. Em um máximo, a 152,1 milhões. Além disso, o Sol possui uma massa trezentas e trinta e duas mil e novecentas vezes maior que a Terra, além de um volume maior em mais de um mihão de vezes.
A luz solar leva em torno de oito minutos e dezoito segundos para chegar à Terra. A energia do Sol é indispensável para a manutenção da vida terrestre. Ela é armazenada, por exemplo, por organismos vivos que dependem dela para sobreviverem. Além disso, essa grandiosa estrela é responsável por determinar o clima e muitos fenômenos meteorológicos da Terra.
O Sol é composto em sua maioria de hidrogênio. Isso corresponde a 74% de sua massa e a 92% de seu volume. O restante se divide entre hélio, com 24% da massa solar e 7% do volume, e outros elementos em menor aparição, como cálcio, crômio, magnésio, enxofre, silício, níquel, ferro e oxigênio.
A temperatura solar gira em torno de cinco mil, setecentos e oitenta Kelvin. Essa quantidade absurda de calor confere a essa estrela uma cor branca. Portanto, a cor amarela vista da Terra não é sua cor original. Os seres humanos o enxergam dessa cor devido aos raios solares que se dispersam na atmosfera.
Sol e seu ciclo
O Sol se formou há mais de quatro bilhões de anos. Os astrônomos acreditam que ele esteja na metade de sua sequência principal de vida. Nesse sequência ocorre a transformação de hidrogênio em hélio através de fusão nuclear. Estima-se que essa sequência dure 10 bilhões de anos.
Daqui 5 bilhões de anos o Sol terá esgotado todo o hidrogênio de seu núcleo. Nesse momento, o astro entrará em contração e sua temperatura chegará a cem milhões de Kelvins, tornando-se uma gigante vermelha. Apesar de teorias contraditórias surgirem entre os cientistas e estudiosos, acredite-se que esse será o fim do planeta Terra.
À medida que o Sol perde massa, os planetas se afastam dele. Uma parcela dos astrofísicos e astrônomos acredita que a Terra, por se afastar da estrela gigante, não será engolida por ela. A outra crê que devido às forças de maré, nosso planeta será arrastado ao encontro do astro maior da Via-Láctea.
Ainda que a Terra sobreviva e não seja devorada pela bola de fogo solar, o fim não será evitado. A maior parte da atmosfera terrestre escapará para o espaço e toda a água do planeta irá evaporar. A vida na Terra se tornará impossível como a conhecemos hoje, sendo o provável fim da humanidade, se ainda existir até lá.
O Sol continuará a queimar hélio por cerca de 100 milhões de anos. Após esgotar toda sua energia, começará a lançar pelo espaço cada vez mais massa. Ele não explodirá como uma supernova, mas sim resfriará até se tornar uma anã branca.