Propaganda é a difusão de uma mensagem de carácter persuasivo que tem por objetivo incitar ao consumo de produtos ou serviços.
Genericamente, propaganda é o ato de difundir uma ideia, opinião, doutrina, marca, produto ou serviço. De certa forma, trata-se de uma informação manipulada ou apresentada de forma a predispor o destinatário a adotar certa posição, opinião, aderir a um serviço, comprar um produto, etc.
O objetivo desta forma de comunicação é, normalmente, o de seduzir o público-alvo de um produto, serviço ou marca, mas também pode visar a reunião de adeptos por uma causa ou campanha.
A propaganda pode transmitir-se pela televisão, rádio, revistas, jornais, Internet ou até através de cartazes na via pública. Todas as empresas que queiram dar a conhecer um produto ou um serviço podem usá-la para chegar aos consumidores.
Exemplos:
“A propaganda do novo smartphone foi um sucesso”.
“Não gostei da propaganda daquele partido político”.
“Este jornal tem mais páginas de propaganda do que de notícias”.
Origem do termo
O termo “propaganda” tem a sua origem no gerúndio do verbo latim “propagare” que significa, em português, propagar ou mais concretamente, difundir algo, originalmente referindo-se à prática agrícola de plantio usada para propagar plantas, como a vinha.
Quanto à palavra propaganda em si, é uma cunhagem inglesa do século XVIII, nascida da abreviação do termo “Congregatio de Propaganda Fide”, uma reunião de cardeais que teve lugar em 1633 na época do Papa Urbano VIII, com o intuito de supervisionar a propagação da fé cristã nas missões estrangeiras.
Inicialmente a propaganda começou a ser usada no contexto político, particularmente na Primeira Guerra Mundial, referindo-se geralmente aos esforços de persuasão patrocinados por governos e partidos políticos. Pouco depois, alastrou-se à área comercial, onde também é conhecida como publicidade, embora os termos sejam diferentes.
Propaganda é um termo associado, hoje em dia, a uma conotação negativa, por associação com os exemplos da sua utilização manipuladora. Contudo, originalmente a expressão é neutra e pode referir-se simplesmente a recomendações a nível de saúde pública, por exemplo.
Principais tipos de propaganda
Informativa
Procura criar conscientização e conhecimento sobre uma marca, um novo produto ou serviço ou um novo recurso de um produto ou serviço já existente. Também é utilizada pelo Governo, por exemplo, em campanhas do Ministério da Saúde, etc.
Persuasiva
Procura criar simpatia, preferência, convicção e levar à compra de um produto ou serviço.
De recordação
Procura estimular a repetição da compra de um produto ou serviço.
De reforço
Procura convencer atuais compradores de que fizeram a escolha certa.
Diferença entre propaganda e publicidade
Etimologicamente, o termo propaganda refere-se ao ato de propagar, seja algo abstrato como uma ideia, pensamento, seja algo concreto como um produto ou serviço. Publicidade, por outro lado, refere-se ao ato de tornar público, o que muitas vezes só é possível através da propaganda. Esta, como o próprio nome indica, tem o papel de propagar, divulgar e criar condições para que o mercado conheça uma marca, produto ou serviço de uma empresa. Inclui a comunicação em massa, feita na rádio, televisão, Internet ou num anúncio de jornal ou de revista, mas também ações de nicho, como panfletos, outdoors, stands de degustação em supermercados, etc. No fundo, sempre que se trata de uma ação paga com o objetivo de divulgar um produto ou serviço, fala-se de propaganda. Em contrapartida, fala-se de publicidade para designar um tipo de comunicação mais espontânea que muitas vezes tem como principal objetivo a divulgação de uma mensagem “boca-a-boca”, fazendo com que as pessoas se tornem embaixadoras de um negócio, falando, gratuitamente, da marca, de um produto, de um serviço.
Em suma, a diferença é que se usa o termo publicidade especificamente para o comércio, como forma de persuadir e levar o cliente a efetuar uma compra, enquanto que se usa o termo propaganda de uma forma mais ampla, referindo-se a qualquer tipo de comunicação.
