Conceito de economia do ambiente
A economia do ambiente, também designada por economia do ambiente e dos recursos naturais, é o ramo da economia que se dedica ao estudo do impacto das externalidades causadas no ambiente externo e a maximização da produção e a satisfação das necessidades de consumo, tendo em conta a finitude dos recursos.
Como o ambiente entra na economia?
Os inícios da entrada da economia no problema ambiental nasce a partir da necessidade de controlar o mal uso dos bens ambientais, especialmente com respeito aos problemas de poluição que aconteceram nas grandes cidades dos países desenvolvidos nos anos 70. Assim os economistas ambientais tem inicialmente formulado propostas baseados nas políticas de controlo e posteriormente de desenvolvimento tecnológico. Em quanto ao problema do controle ambiental a ideia básica é o reconhecimento de que o mercado se tem visto na impossibilidade de poder controlar os problemas ambientais porque não tem sido possível à internalização dos custos ambientais. Então a solução do problema passa por corrigir esta distorção.
Para poder resolver este problema o economista Pigou propus que era possível alcançar a solução de equilíbrio mediante a imposição de um imposto (o famoso imposto pigouviano). Isto trouxe alguns problemas dentro da teoria porque ela vai em contra mesmo da lógica do funcionamento do mercado. Nesse sentido surgiu a proposta de Coase que diz que dado que os custos de transação são depreciáveis é possível que as partes possam-se pôr de acordo chegando a uma solução ótima a partir da definição dos direitos de propriedade.
Outro dos problemas ambientais que tem recebido uma ampla análise é o a respeito da utilização dos recursos naturais.
Para os economistas “ambientais” a solução aos problemas da falta de recursos somente é visto como um problema tecnológico, é dizer, se a tecnologia se desenvolve aos níveis requeridos para que os recursos renováveis possam ser trocados pelos não-renováveis, então o problema ambiental queda ao margem. Mas se isto não é possível, então se deveria de obter mudanças tecnológicas que procurem uma maior eficiência dos recursos. Sem duvida que isto só é possível baixo a suposição de que o problema é só de transformação. A lógica proposta é correta se nos acreditamos de que o problema ambiental se resume a questões envolvendo unicamente a lei da conservação da matéria. Em poucas palavras se pode dizer que a economia ambiental tem como base a economia neoclássica, mas reconhecendo que existem imperfeições no mercado que é necessário de corrigir. As suas receitas estão baseadas na eficiência do mercado e as possibilidades da mudança tecnológica, tomando somente em consideração a primeira lei da termodinâmica.
A economia ecológica
A teoria económica há sempre mantido de que o valor económico é gerado unicamente dentro da mesma economia onde ela é totalmente distribuída entre os fatores da produção antes de ser consumida, sendo pelo tanto a economia um sistema isolado que não necessita de fluxos para passar através de seus limites de sustentabilidade que permita manter seu estado estável. Esta visão significa que o problema ambiental esta mesmo na forma de desenvolvimento da sociedade. Nos temos vários fatores que explicam como se da este fenómeno. Assim temos que atualmente os bens colocados no mercado são bens que tem mais utilidade social quanto mais desigualmente repartidos forem. É dizer os bens representam uma utilidade pelo fato de que poucas pessoas são aquelas que os pousem. Então quanto mais elas se popularizem menos utilidade terá para seu proprietário. Igualmente esta o fenómeno da duração de vida dos bens de consumo duráveis.
Esta lógica do crescimento dá origem a desperdícios, degradações do meio ambiente e faz aparecer raridades. Por exemplo bens como a água e o ar que antes eram abundantes agora é necessário produzi-los mediante a reciclagem, e isso tem um custo alto. Pelo tanto a industria hoje deve de preservar o meio ambiente, não por alguma ação filantrópica, senão para poder continuar funcionando.