Consultoria de imagem é um processo de autoconhecimento e melhoramento que tem em conta o aspeto físico, mas também a personalidade, comportamento, potencial, contexto familiar, social e profissional de cada indivíduo.
O trabalho de Consultoria de Imagem é visto pelos profissionais da área como um processo que ajuda na mudança de imagem do cliente, valorizando-o pessoal e profissionalmente. O seu objetivo é alcançar a imagem que tem a ver com cada pessoa em particular: com as suas experiências, vivências e forma de encarar a vida porque aquilo que se veste define o que cada um é.
Como funciona a Consultoria de Imagem?
O consultor de imagem estuda a personalidade de cada cliente, as suas motivações e preocupações, o seu guarda-roupa atual, silhueta, proporções e cores que mais o favorecem e que melhor traduzem a sua personalidade, de acordo com os objetivos pretendidos em termos de imagem, entre outros aspetos.
Nesta atividade o cliente é visto como um ser humano único e todo o processo é personalizado e adaptado até que ele (ou ela) consiga, a seu tempo, gerir a sua própria imagem de uma forma autónoma. No final da consultoria, o cliente deve ter então consciência de tudo aquilo que mais o valoriza, deixando de lado toda a roupa que não o favorece e optando por visuais ajustados a diferentes ocasiões, e sem ajuda.
Portanto, mais do que uma consulta de imagem é um processo de aprendizagem que se pretende transmitir a cada cliente. Um processo totalmente personalizado, no qual a pessoa fica autónoma e confiante para gerir a sua própria imagem, de futuro.
Como se percebeu, a Consultoria de Imagem é um trabalho de autoconhecimento que vai muito além de usar o que está na moda. O objetivo é orientar a pessoa a valorizar e enaltecer as suas características e despertar o seu estilo pessoal em vez de se submeter ao último grito da moda que – ao invés – uniformiza. Por outras palavras, as tendências da moda dizem o que vestir, mas não ensinam o porquê, como usar e muito menos indicam a uma pessoa se determinada roupa a favorece ou não. Ora, a moda não faz isso, mas a Consultoria de Imagem, faz.
Em última instancia, e após várias etapas, o consultor de imagem define com a ajuda do cliente um estilo único que tenha a ver com a personalidade e modo de vida da pessoa, e não só com o aspeto físico. É por isso que antes de o vestir, o consultor de imagem, estuda a personalidade do cliente, as suas motivações e preocupações. Só depois lhe tira as medidas e passa vistoria ao seu vestuário atual.
Exemplo…
O consultor de imagem pode apresentar várias opções a um cliente, desde um trabalho de consultoria de semanas ou mesmo meses com idas às compras em conjunto incluídas, até uma consulta pontual, para ajudar, por exemplo, uma noiva a preparar-se para o dia do casamento.
Numa consulta de meio dia, apenas, o consultor consegue analisar o cliente: estilo, personalidade, modo de vida, gostos, assim como o seu biótipo (conjunto de características herdadas geneticamente e adquiridas no ambiente que configura o indivíduo).
De seguida, o consultor define as peças de roupas, estilos de penteados, maquiagem e cores que mais favorecem a pessoa em causa e por fim entrega ao cliente um dossier com os conselhos dados.
Principais vantagens da Consultoria de Imagem
– Conhecer-se a si próprio(a) e perceber o tipo de corpo que tem e o que lhe fica bem.
– Identificar os pontos fortes da genética e focar-se neles.
– Perceber o que gosta mais na sua silhueta e também o que deseja disfarçar e saber quais os tipos de peça de roupa que podem ajudar quer a enaltecer quer a esconder uma certa característica.
– Ter atenção às proporções e altura na hora de escolher roupa, acessórios e calçado.
– Definir um gosto pessoal em vez de seguir apenas as tendências da moda.
– Sentir a importância de investir em peças de roupa básicas, principalmente se se deseja um guarda-roupa novo.
– Estar alerta, pesquisar e perceber o que se gosta.
– Deixar de se importar com o que os outros pensam.
– Ir às compras e experimentar peças as vezes que forem necessárias.
– Ser minimalista: ter poucas, mas boas peças de roupa é melhor que muitas, mas nem sempre adequadas.
– Controlar o lado emocional da compra: investir na procura assertiva e comprar de forma informada, controlando o impulso.