Conceito
O termo rapsódia remonta à Grécia Antiga, sendo utilizado pelos gregos de então para definirem o acto de recitarem fragmentos de poemas épicos. Na música, viria a aquirir um significado próprio, ainda que associado a esta origem.
Uma rapsódia é, então, uma composição de progressão melódica contínua, sem qualquer estrutura pré-estabelecida, normalmente baseada em melodias de carácter popular, nacionalista ou folclórico. Embora os compositores se inspirassem nestas melodias, pela forma livre da rapsódia não estavam de forma alguma condicionados a repeti-las nos temas, como acontece, por exemplo, nas variações. As rapsódias foram especialmente populares entre os compositores do período romântico.
Destacam-se, nesta forma, as «Rapsódias Húngaras» de Liszt, as rapsódias para piano solo de Brahms, as «Rapsódias Irlandesas» de Stanford, a «Rapsódia sobre um tema de Paganini», de Rachmaninoff, «Espanã», de Chabrier, a «Rapsodie Espagnole» de Ravel, a «Nortfolk Rhapsody» de Vaughan Williams, a «Rhapsody in Blue», de Gerswhin, entre outras.
References:
Kennedy, M. (1994). Dicionário Oxford de Música. Publicações Dom Quixote.