Ruínas Romanas de Milreu (Estói – Faro)

Apresentação das Ruínas Romanas de Milreu localizadas em Estói, Faro: Características da Villa Romana; vestígios arqueológicos visitáveis; história da Villa…

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Apresentação das Ruínas Romanas de Milreu

Ruínas Romanas do MilreuAs Ruínas Romanas de Milreu (também conhecidas como as Ruínas de Estói) são um importante registo e vestígio histórico da época romana que se encontra em Estói, localidade portuguesa do concelho e distrito de Faro. As Ruínas são uma típica Villa Rústica Romana e têm como principal atrativo o templo paleocristão. Terá sido construída e ocupada de forma continuada entre o séc. I e o séc. XI por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadascondições para que vivessem e tivessem um quotidiano repleto quer a nível rural de habitação assim como uma grande vivência lúdica através de diversos tipos de espetáculos e outros eventos. A variedade dos achados arqueológicos, tais como mosaicos de temática predominantemente marinha, revestimentos em mármore e cerâmicos diversos, estuques pintados e escultura decorativa, deixam transparecer a grande riqueza da villa.

O núcleo visitável das Ruínas Romanas de Milreu é composto pela entrada e setor sul da domus, pelo peristilo, pelas termas, pelo triclínio, pelo lagar de azeite (torcularium), pelo setor nordeste da domus, o Lagar do Vinho, o Lagar do Vinho e Adega (cella vinária), o Setor do Átrio, o Templo, as Instalações dos servos, o Armazém, a Cloaca e a Casa Rural.

Ruínas Romanas do MilreuA sua construção iniciou-se no séc. I e teve obras de restauro e requalificação séculos mais tarde, nomeadamente nos séc. III e séc. IV, obras estas que alteraram significativamente a estrutura original de construção. No final do séc. III a casa foi reorganizada em torno de um peristilo central que continha colunas e que estava rodeado por um pátio aberto e por um jardim com um tanque de água incluído. Já no séc. V a entrada da Villa foi monumentalizada e as termas embelezadas com azulejos que representavam a fauna e a vida marítima, como culto às divindades do mar. No séc. VI que foi erguido o o templo religioso, destinado ao culto privado da família, ricamente decorado e ainda hoje parcialmente preservado. Mais tarde, no período mouro, o templo é convertido em templo islâmico. Entre os séculos. XVI e XIX, muito tempo depois do abandono da Villa, e sobre as divisões da antiga casa romana, foi erguida uma casa rural com contrafortes cilíndricos.

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