Museu Municipal de Loulé

Apresentação do Museu Municipal de Loulé: localização geográfica, objetivos e missão, história, acervo museológico e características de cada pólo

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O Museu Municipal de Loulé assume-se como um museu municipal com uma estrutura polinucleada. Em traços gerais, este é um museu do território. 

Localizado em Loulé, na região do Algarve, tem uma sede focada na temática de arqueologia e cinco pólos museológicos: pólo da cozinha tradicional, pólo dos frutos secos, pólo museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, pólo museológico de Salir e pólo museológico da Água. Além disso, inclui dois monumentos do concelho: o castelo de Loulé e a Ermida de Nossa Senhora da Conceição. Estes pólos museológicos funcionam em rede. Têm como objetivo dinamizar e promover o património cultural e a visita a vários locais do concelho. 

Objetivos do Museu Municipal de Loulé

Através deste complexo espaço museológico é contada a história do concelho, focando-se nos objetos utilizados pelos povos desde tempos antigos até à atualidade. 

Em suma, “o Museu Municipal de Loulé tem a missão de investigar, inventariar, conservar, documentar, interpretar, valorizar e promover a história do concelho algarvio, contribuindo para a reconstrução e transmissão da memória e identidade coletivas, promovendo a fruição, estudo e educação cultural e a criação de novos públicos”, como é mencionado no site oficial do espaço museológico.

Em 2018 uma exposição patente no Museu Municipal de Arqueologia, intitulada “Loulé. Territórios, Memórias e Identidades”, mereceu ao município a distinção de Município do Ano na categoria Algarve. 

História 

Em 1934 o jornal O Louletano mencionava a existência, um pouco por todas as freguesias do concelho, de objetos que poderiam, com “boa vontade, tenacidade e algum numerário”, formar um importante museu. Em 1960 José António Madeira, geógrafo e astrónomo de Loulé reafirmava a importância de criar um espaço museológico. 

Em 1978 foi criada a Comissão Pró-Museu e Arquivo. Esta estrutura visava colaborar com a Câmara Municipal na organização da estrutura do museu. No ano seguinte surgiu a ideia de albergar o museu na Alcaidaria do Castelo. A 25 de março de 1985 surge o primeiro projeto de musealização. 

A concretização do museu aconteceu apenas na década de 90. O museu dedicado à arqueologia foi inaugurado a 25 de maio de 1995. Em 1991 nasceu o pólo de Cozinha Tradicional, em 1998 o pólo dos Frutos Secos, em 2002 o pólo de Salir, em 2009 o pólo de Alte e em 2012 o da Água. 

Museu Municipal de Loulé

Foto: Vítor Oliveira -https://www.flickr.com/photos/vitor107/5834404858/

Os pólos do museu

As coleções do Museu Municipal de Loulé são representativas da atividade humana ao longo dos anos no concelho. As coleções têm vários objetos e materiais recolhidos desde a década de 30. No total o museu tem 16 coleções com mais de 6300 objetos. 

Tal como mencionado, o Museu Municipal de Loulé é composto por cinco pólos museológicos e uma sede:

  • Museu Núcleo Sede – focado na temática da arqueologia pode ser visitado por apenas 1,62€
  • Pólo Museológico da Cozinha Tradicional – viagem às cozinhas das casas da serra e beira-serra algarvias, de meados do século XX. A visita tem o custo de 1,62€
  • Pólo Museológico dos Frutos Secos – antigo espaço fabril onde é possível observar máquinas de partir amêndoa ou triturar alfarroba ou até objetos e materiais associados à transformação e comercialização dos frutos secos. A visita é gratuita. 
  • Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte – na antiga casa dos condes, é possível conhecer o espólio do poeta Francisco Xavier Cândido Guerreiro, da família dos Condes de Alte e da Cada do Povo de Alte. A visita é gratuita. 
  • Pólo Museológico de Salir – tem o espólio arqueológico da freguesia de Salir, como menires, sepulturas da idade do Bronze, ruínas e materiais romanos ou restos do castelo muçulmano. Pode ser visitado gratuitamente. 
  • Pólo Museológico da Água – localizado em Querença, apresenta testemunhos de vida e elementos edificados e naturais, como poços, fontes, ribeiras, tanques e noras. A visita é gratuita. 
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