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O Estuário do Sado é uma das maiores zonas húmidas de Portugal. Integra os concelhos de Setúbal e Palmela. No seu contexto estão áreas classificadas como a Reserva Natural do Estuário do Sado e a Zona de Proteção Especial do Estuário do Sado. A Reserva Natural foi criada a 1 de outubro de 1980 e é um local único.
O Sado é o segundo maior rio exclusivamente português. Nasce na serra da Vigia, a 230 metros de altitude, e desagua no Oceano Atlântico por um largo estuário em frente à cidade de Setúbal. Tudo isto após percorrer 180 quilómetros.
Características do Estuário do Sado
O Estuário do Sado é uma zona de relevante interesse botânico e faunístico, nomeadamente ornitológico e ictiológico. Este é o segundo maior estuário de Portugal, a seguir ao Estuário do Tejo, sendo uma das mais importantes zonas húmidas portuguesas no que concerne às comunidades de aves aquáticas.
Na zona da reserva natural incluem-se as zonas dos sapais, das dunas de Tróia e as lagoas da Herdade do Pinheiro.
O estuário é um local de nidificação e invernada para numerosas aves (cerca de 100 espécies), nomeadamente a águia-sapeira, o alfaiate, o flamingo, o merganso-de-poupa, o maçarico-real, o milherango, o ostraceiro, o pato-trombeteiro, o pernilongo, o pilrito-de-peito-preto e a tarambola cinzento. No entanto, é a população de roaz-corvineiro que mais caracteriza este estuário, sendo o seu símbolo. Esta é a única população residente de cetáceos em Portugal, que utiliza este estuário como zona de alimentação e reprodução.
Apesar do escasso povoamento, esta zona mantém vários vestígios da presença humana, nomeadamente os fornos romanos na Herdade do Pinheiro, o complexo de salga romana nas imediações de Tróia e o Moinho de Maré da Mourisca.