Este artigo é patrocinado por: «A sua instituição aqui» |
O Castelo de Longroiva situa-se na freguesia e povoação de Longroiva, no concelho de Mêda, no distrito da Guarda, em Portugal.
O castelo foi erguido a sul do rio Côa, em posição dominante sobre a vila. Representa um importante testemunho da arquitetura templária na região.
Os remanescentes do castelo estão classificados como Monumento Nacional desde 18 de agosto de 1943. A visita ao castelo de Longroiva é gratuita.
História do Castelo de Longroiva
A ocupação primitiva deste local remonta a um castro pré-romano, que terá sido erguido entre os séculos IV e II a.C. Durante o período romano a povoação denominava-se Longóbriga e terá sido durante esta altura que foi fortificada. Posteriormente foi ocupada por Visigodos e Muçulmanos.
Na época da Reconquista Cristã da Península Ibérica a povoação e o castelo estavam relacionados entre os domínios legados ao Mosteiro de Guimarães. Os domínios do castelo de Longroiva integraram os do Condado Portucalense e, posteriormente, os do reino de Portugal. Anos mais tarde os domínios de Longroiva foram doados à Ordem dos Templários, à qual se deve a atual feição do castelo.
D. Dinis ordenou reparos ao castelo em 1304, após ter concedido o foral à vila. Ainda sob o seu reinado os domínios da povoação e do castelo foram incorporados ao património da Ordem de Cristo.
No século XIX o castelo foi transformado numa pedreira local e as muralhas foram desmanteladas. Com a extinção das ordens religiosas em 1834 a praça de armas passou a ser utilizada como cemitério, uma função que perdura até atualmente. Este é o motivo pelo qual, por vezes, o castelo de Longroiva é chamado castelo cemitério.
Características do monumento
O castelo de Longroiva foi erguido na cota mais alta do terreno e ocupa uma área de 555 hectares. O castelo de Longroiva é em estilo românico e gótico, com enquadramento urbano. Encontra-se 436 metros acima do nível do mar. Tem afinidades com o Castelo de Pombal. O monumento tem planta trapezoidal com traços em estilo românico e gótico. A muralha está bastante degradada, não apresentando merlões nem adarve.
A torre de menagem localiza-se na nordeste. Tem três pavimentos e é rasgada por frestas em arco reto, encimada por merlões e seteiras cruciformes. Numa das faces da torre destaca-se uma janela mainelada em estilo manuelino. Verifica-se ainda a existência de uma lápide epigráfica com a data de 1174.