Infância contemporânea

A infância contemporânea diz respeito à forma como a criança interage com o mundo ao seu redor, nos dias de hoje, habitualmente, através de aparelhos eletrónicos.

A infância contemporânea diz respeito à forma como a criança interage com o mundo ao seu redor, nos dias de hoje, habitualmente, através de aparelhos eletrónicos.

Nos dias de hoje, quando se fala em infância, podemos dizer que a mesma se mostra transformada, através dos estímulos aos quais as crianças têm acesso, principalmente os brinquedos contemporâneos, como por exemplo, a troca das bonecas de porcelana da antiguidade, pelas barbies da atualidade, entre outros brinquedos que, na era contemporânea, quanto mais pequenos, maior o seu potencial (Meira, 2003).

Também se verifica, de forma clara e bastante evidente, a forma como os brinquedos são cada vez mais construídos sob a forma de diferentes tipos de estímulos e de forma incessante, até mesmo excessiva (Meira, 2003).

No entanto, a infância contemporânea, apesar de ser pautada por diferentes e constantes estímulos, também transforma as crianças em seres cada vez mais sedentários, uma vez que os brinquedos virtuais são, mais frequentemente, os preferidos das crianças, não as levando a fazer qualquer tipo de atividade com o próprio corpo (Meira, 2003).

Entendem-se como brinquedos virtuais os jogos virtuais, e outras vias eletrónicas que desligam a criança da realidade e a limitam ao pequeno ecrã (Meira, 2003).

Conclusão

Verifica-se que a infância contemporânea é pautada, significativamente pela forma como, nos dias de hoje, as crianças brincam e no tipo de brinquedos aos quais têm acesso. Cada vez mais em formato digital e cada vez mais estímulos associados a todos eles de forma exponencial e quase incontrolável. Estas mudanças acarretam vantagens e desvantagens, uma vez que, se por um lado as nossas crianças são mais estimuladas pelos brinquedos aos quais têm acesso, por outro, o formato em que os mesmos são comercializados, leva ao sedentarismo infantil, uma vez que os limita à visualização dos pequenos ecrãs.

  • Meira, A.M. (2003). BENJAMIM, OS BRINQUEDOS E A INFÂNCIA CONTEMORÂNEA. Psicologia & Sociedade; 15 (2): 74-87; jul./dez. 2003.
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