Global Report Iniciative

Global Report Iniciative (GRI) é uma organização não governamental, internacional e independente que ajuda empresas, governos e outras organizações a entender e a comunicar o impacto do seu negócios em aspetos críticos da sustentabilidade.

Global Report Iniciative (GRI) é uma organização não governamental, internacional e independente que ajuda empresas, governos e outras organizações a entender e a comunicar o impacto do seu negócios em aspetos críticos da sustentabilidade como as alterações climáticas, os direitos humanos, a corrupção (entre outros).

Qual o trabalho da GRI?

A GRI é responsável pela produção das mais alargadas e confiáveis diretrizes de reporting de sustentebilidade que são permanentemente atualizadas e são conhecidas comos as GRI Guidelines. Existem diretrizes específicas por setores tais como o Turismo, banca e seguros, distribuição e retalho, que se destinam a medir e a compreender os mais críticos impactos no ambiente, sociedade e economia.

Os guidelines da GRI são consideradas como «bens públicos» usados em centenas de reportings – traduzidos sob a forma de relatórios de sustentabilidade – em mais de 90 países. A importância do report da sustentabilidade é notória e assume importância crescente nos últimos anos traduzida no facto de as maiores 250 organizações mundiais, 93% destas reportarem o seu desempenho em sustentabilidade e 82% daquelas utilizam, para o efeito, os standards da GRI estando muitos daqueles relatórios acessíveis ao público no site da GRI.

A GRI exerce ainda funções de consultoria, designadamente, para governos, mercados financeiros, reguladores e criadores de políticas de desenvolvimento que melhorem o enquadramento de reporting da sustentabilidade e desenvolve ainda parcerias estratégicas com organizações internacionais incluindo a OCDE, UN Golbal Compact, UNEP e ISSO.

Visão

Criar um futuro em que a sustentabilidade é tomada em consideração no processo de tomada de decisão de cada organização.

Missão e princípios

Reforçar o melhoramento de tomada de decisões em todas as organizações, através dos seus standards de sustentabilidade e de uma rede de stakeholders, que desenvolvem ações concretas rumo a uma economia e um mundo mais sustentável.

 A GRI assenta nos seguintes princípios: 1. A transparência é o catalisador para a mudança, 2. É necessária obter uma perspetiva global para poder mudar o mundo, 3. O interesse público deve nortear as decisões tomadas em cada organização, 4. Na força de uma rede inclusiva e de um processo multi-stakeholder.

Como nasceu a GRI?

A GRI nasceu em 1997 através da associação de duas entidades não governamentais norte-americanas – Ceres e o Tellus Institute, apoiadas pelo UNEP – programa das Nações Unidas para o Ambiente.

Em 1999 lançou a versão draft das guidelines para o reporting da sustentabilidade – Sustainability Reporting Guidelines e em 2000 a sua versão completa, que foram apresentadas no World Summit for Sustainable Development em Joanesburgo.

Mais tarde abriu um secretariada na Europa, em Amesterdão. Embora a GRI seja uma entidade independente, existe uma colaboração e um trabalho estreito e em conjunto desenvolvido como a UNEP e a United Nations Global Compact.

A GRI assume-se como uma rede global de múltiplos stakeholders à volta do mundo, que criou um reporting framework e que é utilizado para divulgar/explicar o desempenho de uma organização em matéria de sustentabilidade, as suas métricas são utilizadas para medir a sustentabilidade ou estão ativamente empenhadas em melhorar as guidelines.

Modelo de Governo

A GRI é suportada no seguinte modelo de governo: 1. Conselho de Administração, 2. Conselho de Stakeholders, 3. Comité Técnico Consultivo e Secretariado, em que existe diversidade geográfica representada naqueles corpos. Os seus quadros técnicos encontram-se sedeados em Amesterdão.

Relatórios de sustentabilidade e métricas GRI

Os relatórios de sustentabilidade visam padronizar e quantificar os custos e benefícios, sociais, de governança e ambientais, derivados das atividades das empresas de informação de conformidade. Alguns dos exemplos das medidas de informação a serem utilizados seriam os resultados quantificados das emissões de CO2, de trabalho e condições de pagamento, a transparência financeira e afins.

Para a avaliação do impacto social criado pela organização relatora, padrões GRI foram criados de acordo com as práticas internacionais do trabalho e do impacto ambiental através da realização de uma auditoria independente. ISO 14010, ISO 14011, ISO 14012 e ISO 26000 estabeleceu um padrão para avaliar o impacto ambiental, enquanto OHSAS 18001 estabelece um sistema de gestão de riscos de saúde e segurança. Por exemplo, oito convenções fundamentais da Organização Mundial do Trabalho pretendem delinear grupos específicos ou população que requerem atenção especial: mulheres, crianças, trabalhadores migrantes e suas famílias, pessoas pertencentes a minorias nacionais ou étnicas, linguísticas e religiosas, povos indígenas e pessoas com deficiência.

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