Plágio é o ato de copiar uma obra (ou parte dela) de outra pessoa.
Plagiar é, assim, assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, livro, música, fotografia, pintura, trabalho académico, etc) que contenha partes (ou mesmo o todo) de uma obra que pertença a outra pessoa sem dar os créditos ao autor original.
Por outras palavras, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a sua autoria.
Este tipo de cópia não autorizada, é considerada crime de violação de direitos de autor, além de que a atitude é antiética em vários países.
Exemplos de plágio
Plágio de uma música – acontece quando uma música ou o trecho de uma música é copiado por um artista ou uma banda. Quando isso é provado numa ação judicial, a pessoa ou entidade que plagiou, regra geral, é obrigada a pagar uma indemnização ao autor original.
Plagio de uma pintura – quando uma pintura é falsificada com o objetivo de enganar alguém para que pense que se trata do quadro original, trata-se de plágio ou contrafação.
Plágio de um trabalho académico – quando alunos de faculdades, cursos de pós-graduação, mestrados e doutoramentos copiam trabalhos e teses de outras pessoas, em vez de utilizar as citações bibliográficas. Esta é uma área onde se cometem bastantes fraudes, identificadas quando a pessoa em causa apresenta o trabalho de outrem, alterando a ordem ou alguns termos, como se fosse um trabalho seu ou compra ou utiliza um texto escrito por outra pessoa e o apresenta como se fosse original. Também se considera plágio a cópia e/ou colagem de textos de um livro, artigo ou da Web num trabalho pessoal, sem citar e identificar os autores e parafrasear ou usar uma ideia ou conceito de outra pessoa sem referir o autor.
Origem do termo
A palavra plágio provém do latim “plagium” e significa ação de roubar uma pessoa, sequestrar e/ou vender homens livres como escravos. A expressão está relacionada com o verbo plagio, com significado análogo. A etimologia, em suma, indica um ato criminoso.
Diferença entre plágio e paródia
Plágio é diferente de paródia, porque na paródia há uma intenção clara de homenagear, criticar ou satirizar alguma coisa, mas não há qualquer intenção de enganar o leitor, ouvinte ou espetador quanto à identidade do autor da obra em causa. No plágio, a tentativa de enganar é evidente.
Principais tipos de plágio
Integral – copiar uma obra na totalidade, ou seja, palavra por palavra, sem indicar que é uma citação e sem fazer referência ao autor.
Parcial – copiar apenas certos parágrafos ou frases de um autor, sem menção à obra.
Conceitual – copiar a essência, o conceito ou a teoria de uma obra, mas expressá-la de forma diferente da original.
Mosaico – Alterar algumas palavras numa frase ou reformular parágrafos ou textos sem dar os créditos ao autor original.
Autoplágio – Apresentação total ou parcial de textos já publicados pelo mesmo autor, sem as devidas referências aos trabalhos anteriores.
Como detetar?
Hoje em dia existem vários softwares capazes de detetar plágio, que podem ser usados online para verificar determinado texto na Internet, por exemplo, percorrendo sites. Também existem softwares pessoais, onde se podem colocar as informações que se desejam obter e o software procura em diversas fontes.
Sem o auxílio de software torna-se mais difícil identificar o plágio, no entanto, se se verificar um trabalho, um texto ou uma obra com atenção, existem alguns critérios que poderão evidenciar que houve cópia…
- Diferentes estilos de referências.
- Ausência de citações.
- Formatação invulgar.
- Estilos de escrita diferentes.
- Fontes de informação desatualizadas
- Semelhanças com outros trabalhos já vistos, ouvidos, lidos e/ou corrigidos.
Estratégias para evitar o plágio
Ainda que não tenha sido voluntário, o plágio deve ser evitado. Como? Encarando-se a investigação como um processo de aprendizagem, realizando um plano de trabalho, pesquisando por fontes de informação credíveis e atualizadas, definindo uma bibliografia a usar para as citações e referências, construída a partir das diversas fontes de informação usadas desde o inicio da investigação, entre outras de tornar um trabalho ou uma obra única.