Campeonato Mundial de Velocidade (MotoGP)

O campeonato Mundial de Velocidade (MotoGP) é a competição mais importante do Motociclismo, englobando a categoria principal, MotoGP e Moto2 e Moto3.

O Campeonato Mundial de Velocidade (MotoGP) é a competição mais importante do Motociclismo, englobando a categoria principal MotoGP, Moto2 e Moto3.

O campeonato Mundial de Velocidade (MotoGP) é da responsabilidade da Federação Internacional do Motociclismo (FIM) que estabelece regras específicas para cada uma das categorias que integram cada uma das provas que compõem o calendário.

Miguel Oliveira estará na Moto GP em 2019

Miguel Oliveira estará na Moto GP em 2019

Categorias/Classes do Mundial de Velocidade (MotoGP)

MotoGP – É a categoria principal com as motos a ter uma cilindrada máxima de 1000 centímetros cúbicos com motores a quatro tempos. Assim sendo, são as que produzem tempos mais rápidos entre todas as categorias e onde estão os pilotos mediáticos.
Moto2 – É a categoria intermédia do Mundial de Velocidade com motos de 600 centímetros cúbicos de cilindrada, motores oficiais a quatro tempos e com um peso máximo de 217 quilos entre máquina e piloto.
Moto 3 – É a categoria inferior do Mundial de Velocidade com as motos de cilindrada mais reduzida, de 250 centímetros cúbicos e a obrigatoriedade de um peso superior a 152 quilos entre a moto e o piloto.

Marc Marquez, o actual detentor do título mundial

Marc Marquez, o actual detentor do título mundial

Calendário do Mundial de Velocidade (MotoGP)

Tanto em 2018, como em 2019, o calendário do campeonato Mundial de Velocidade (MotoGP) contempla 19 fins-de-semana de corridas que englobam dias de treinos-livre, qualificação e corrida, estando definido nas regras o tempo limite obrigatório que cada piloto deve fazer na qualificação para depois marcar presença na corrida principal. No que toca ao calendário, destaca para a Espanha que conta com 4 provas no seu território em Jerez de la Frontera, Aragão, Valência e Barcelona. O calendário tem a sua primeira prova no Qatar, a meados de Março, depois seguem-se provas na América do Sul e do Norte, regressam, novamente, à Europa, antes de um périplo pela Ásia e Austrália, até terminar no Circuito de Valência, em Espanha. O calendário do Mundial de Velocidade 2019 estabelecido pela Federação Internacional do Motociclismo é o seguinte:
10 de Março – Grande Prémio do Qatar
30 de Março – Grande Prémio da Argentina
14 de Abril – Grande Prémio das Américas (EUA)
5 de Maio – Grande Prémio de Espanha
19 de Maio – Grande Prémio de França
2 de Junho – Grande Prémio de Itália
16 de Junho – Grande Prémio da Catalunha
30 de Junho – Grande Prémio da Holanda
7 de Julho – Grande Prémio da Alemanha
4 de Agosto – Grande Prémio da República Checa
11 de Agosto – Grande Prémio da Áustria
25 de Agosto – Grande Prémio da Grã-Bretanha
15 de Setembro – Grande Prémio de São Marino
22 de Setembro – Grande Prémio de Aragão
6 de Outubro – Grande Prémio da Tailândia
20 de Outubro – Grande Prémio do Japão
27 de Outubro – Grande Prémio da Austrália
3 de Novembro – Grande Prémio da Malásia
17 de Novembro – Grande Prémio de Valência

Circuito de Losail no Qatar abre as hostilidades no Mundial de Velocidade

Circuito de Losail no Qatar abre as hostilidades no Mundial de Velocidade

História do Mundial de Velocidade (MotoGP)

O primeiro campeonato Mundial de Velocidade em Motociclismo foi em 1949, depois de terminada a 2ª Guerra Mundial. Já tinham existido Grandes Prémios mas com o eclodir da Guerra não foi possível iniciar-se um campeonato como viria a surgir quando já existia disponibilidade financeira, de infra-estruturas e de gasolina, em 1949.
Nesse campeonato mundial de estreia, existiam 4 categorias/classes em competição, de 500cc, 350cc, 250cc e 125cc. O primeiro vencedor da categoria máxima foi Leslie Graham. As regras do mundial de velocidade não eram tão específicas como agora, o que permitia que um piloto participasse em mais do que uma categoria. Na década de 50, os fabricantes italianos dominaram a seu bel prazer mas a entrada de construtoras nipónicas no mundial de velocidade quebraram a hegemonia transalpina. Mas foi por pouco tempo. Os custos elevados associados à participação no mundial, levaram à desistência de algumas construtoras e às primeiras limitações impostas pela Federação Internacional de Motociclismo, de forma a não levar à debandada das marcas e aumentar a competitividade.
O piloto com mais títulos mundiais alcançados, Giacomo Agostini, triunfou de forma consecutiva entre 1968 e 1974 na categoria de 350cc e entre 1966 e 1972 na categoria de 500cc. A mudança das regras quebrou a sua hegemonia e a da marca que representava, a MV Agusta. A partir de 1983, deixa de existir a categoria de 350cc e no ano seguinte, a categoria de 50cc (entrou como categoria em 1962) passa a ser de 80cc. Em 1990, a Federação Internacional de Motociclismo termina com esta última categoria. Depois do domínio de Giacomo Agostini na categoria rainha, assistiu-se a uma repartição de títulos mundiais entre pilotos americanos em motos nipónicas, até surgir os 5 títulos consecutivos de Michael Doohan em meados da década de 90 e os 7 títulos de Valentino Rossi desde 2001. No ano seguinte, a Federação Internacional do Motociclismo procedeu a novas alterações nas regras do Mundial de Velocidade, alterando as cilindradas das categorias, com o destaque das 500cc passar para 990cc. 5 anos mais tarde, a categoria máxima regrediu a cilindrada para os 800cc. Mais recentemente, estas regras do MotoGP foram revistas tanto para as cilindradas como para os fornecedores de pneus. Nestes últimos, assiste-se a um domínio espanhol na categoria máxima entre Jorge Lorenzo e Marc Márquez.

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