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A educação alimentar pretende levar o indivíduo a adquirir melhores hábitos na sua alimentação com vista a melhorar a sua saúde e qualidade de vida.
Os primeiros estudos acerca da educação alimentar tiveram início na década de 90 devido ao aumento de doenças crónicas e degenerativas relacionadas com os hábitos alimentares das populações (Silva, Silva, & Oliveira, 2015).
Segundo os estudos de França, Biaginni, Mudesto e Alves (2012) a educação alimentar vem no intuito de melhorar a saúde do paciente em todos os sentidos, começando pela alteração dos próprios hábitos alimentares. As pesquisas neste âmbito evidenciam a importância e grande sucesso na utilização de uma intervenção multidisciplinar, com psicólogos e nutricionistas que visam, não só alterações aos hábitos alimentares dos pacientes como também a todo o seu comportamento, no sentido de trabalhar pensamentos e comportamentos que prejudicam a saúde (França, Biaginni, Mudesto, & Alves, 2012).
Em alguns casos de pessoas obesas, em diferentes estudos, verifica-se que a introdução da educação alimentar melhora os sintomas dos pacientes, tais como o controlo da compulsão para a comida, a melhora no tipo de alimentação e a qualidade da mesma, devido ao próprio aumento de conhecimentos acerca daquilo em que consiste uma alimentação saudável (França, Biaginni, Mudesto, & Alves, 2012).
Para além disso, existem ainda estudos que evidenciam a importância de ligar a alimentação humana à natureza e à cultura em que o indivíduo se insere pois, a alimentação é necessária à vida, contudo, de forma equilibrada (Silva, Silva, & Oliveira, 2015). Neste sentido é importante a intervenção de um profissional que, através do diálogo, poderá induzir o indivíduo ao estabelecimento de regras e controlo daquilo que é ingerido (Silva, Silva, & Oliveira, 2015).
Técnicas de intervenção em grupo, têm-se mostrado bastante eficazes, na introdução de práticas mais saudáveis que promovem os bons resultados e a motivação para um melhor comportamento alimentar que se traduz num estilo de vida mais saudável (França, Biaginni, Mudesto, & Alves, 2012).
Conclusão
A educação alimentar pretende levar o indivíduo a adquirir hábitos de vida mais saudável que permitam também melhorar a qualidade de vida do mesmo. Neste sentido, são preciosas as intervenções dos profissionais de saúde para que possam orientar os indivíduos para que mudem os seus hábitos alimentares através de regras e controlo daquilo que se come.
References:
- França, C.L, Biaginni, M, Mudesto, A.P.L, & Alves, E.D. (2012). Contribuições da psicologia e da nutrição para a mudança do comportamento alimentar. Estudos de Psicologia, 17(2), maio-agosto/2012, 337-345. Disponível em www.scielo.br/pdf/epsic/v17n2/19.pdf
- Silva, A.C,B, Silva, M.C.C, & Oliveira, V.E.R. (2015). Educação alimentar e nutricional, cultura e subjetividades: a escola contribuindo para a formação de sujeitos críticos e criativos em torno da cultura alimentar. Demetra; 2015; 10(2); 247-257