Odemira

Localizado na região do Baixo Alentejo, distrito de Beja, o concelho de Odemira é considerado o maior concelho português a nível de área, possuindo uma área geográfica de cerca de 1720 km2 e uma população residente de cerca de 22 500 habitantes, mostrando assim ser um concelho com uma população bastante dispersa.

O município de Odemira é delimitado a norte pelos concelhos de Sines e Santiago do Cacém, a sul pelos concelhos de Aljezur, Monchique e Silves (ambos pertencentes ao Algarve), a este pelo concelho de Ourique e a oeste pelo Oceano Atlântico, possuindo uma vasta costa marítima.

Este concelho alentejano é constituído por 13 freguesias:

  • União de Freguesias de São Salvador e Santa Maria (Vila de Odemira);
  • Vila Nova de Milfontes;
  • São Teotónio;
  • Vale de Santiago;
  • Colos;
  • União de freguesias de Longueira e Almograve;
  • Santa Clara a Velha;
  • Sabóia;
  • Boavista dos Pinheiros;
  • Luzianes – Gare;Odemira
  • Relíquias;
  • São Luís; e
  • São Martinho das Amoreiras.

Relativamente à evolução populacional este foi mais um concelho que viu o seu maior número de habitantes no ano de 1960, detendo cerca de 44 000 habitantes, vindo a perder população desde então, e hoje contar com pouco mais de metade da população em comparação com o ano em questão.

Este concelho, mais concretamente as suas freguesias do litoral, está integrado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina onde podemos encontrar uma vasta e retalhada costa acompanhada por praias bastantes famosas e reconhecidas internacionalmente(Zambujeira do Mar, Almograve, Vila Nova de Milfontes, entre outros), sendo ainda atravessado pelo Rio Mira (um dos rios menos poluídos da Europa que desagua na considera “Princesa do Alentejo”, a Vila Nova de Milfontes.

A nível histórico Odemira sempre foi uma região bastante importante visto a sua localização estratégica (entre as serras de São Luís e a Serra de Monchique), assim como o rio Mira que sempre foi um local de passagem.

Relativamente à toponímia do seu nome, e depois de um vasto estudo, concluiu-se que teve 2 origens. Por um lado “Ode” que provém do árabe “Wod” que significa Rio, por outro lado “Mira” que provém do Celta e que está estritamente ligado à palavra água. Entendemos assim que o nome da vila está sempre ligado ao percurso de água. Já a nível lendário, existe a lenda que o nome provém da história de um alcaide mouro de nome Ode, que aqui habitou com a sua esposa. No entanto um dia a sua esposa viu aproximar-se as tropas cristãs e gritou para o marido: “Ode, mira para os inimigos”.

No que consiste à história habitacional da região, a mesma é habitada desde tempos remotos como vieram provar os achados arqueológicos encontrados na zona, com destaque para a ocupação romana e árabe. Esta foi uma das regiões que foi conquistada pelos cristão já tardiamente e crê-se que o foi por uma ordem de frades da Ordem de Santiago. No entanto sabemos também que toda a região do Alentejo já havia sido completamente reconquistada no ano de 1238 pelos cristãos, sendo o seu foral dado no ano de 1256 por Dom Afonso III. No ano de 1446, Odemira, torna-se num Condado sendo doado a Dom Sancho de Noronha (1º Conde de Odemira), sendo este condado extinto no ano de 1661, na altura em que passou a fazer parte da Casa de Cadaval.

A nível económico, este concelho baseia-se principalmente no sector primário, ou seja,  na agricultura e pecuária com destaque para a cortiça, fruta, cereais, bovinocultura, ovinocultura e caprinocultura. Actualmente já se nota uma certa importância tanto no sector secundário como terciário com destaque para as pequenas indústrias, pesca e turismo.

A nível turístico destaca-se neste concelho as suas recortadas praias, a barragem de Santa Clara, a Necrópole do Pardieiro, o Castelo de Odemira, a Igreja da Misericórdia de Odemira e o Forte de São Clemente em Vila Nova de Milfontes. Destaque ainda para o maior festival de verão do sul de Portugal e um dos maiores festivais de verão a nível nacional que se realiza todos os anos na primeira quinzena de Agosto junto à Zambujeira do Mar, o Festival do Meo Sudoeste.

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