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O Museu da Chapelaria é um espaço museológico que se localiza em São João da Madeira, no distrito de Aveiro, em Portugal. O museu foi inaugurado em 2005. Caracteriza-se por ser o único na Península Ibérica dedicado ao fabrico de chapéus e à arte da chapelaria.
Privilegia a indústria da chapelaria nos âmbitos da produção, comercialização, usos sociais e impacto económico. Deste modo, é um espaço de reflexão, estudo e investigação de uma realidade fundamental para o concelho.
Além disso, o Museu da Chapelaria é também o ponto de partida para itinerários culturais que abordam a indústria do município e da região.
História do Museu da Chapelaria
O museu foi inaugurado a 22 de junho de 2005 por Jorge Sampaio, na altura Presidente da República de Portugal. Ocupa o edifício de uma das mais importantes indústrias do chapéu em Portugal, a Empresa Industrial de Chapelaria Lda. Na altura da sua fundação, em 1914, esta era a maior fábrica da Península Ibérica. Como tal, acompanhou toda a história da indústria da chapelaria em Portugal desde a sua mecanização no início do século XX até ao apogeu na década de 40. Por fim, sofreu com os efeitos do declínio da indústria a partir da década de 50. Acabou por encerrar em 1955. O edifício foi adquirido pela Câmara Municipal de São João da Madeira que ali implementou o museu.
Deste modo, além de incluir espólio desta empresa, o Museu da Chapelaria alberga espólio de outras empresas da área do concelho.
Exposições
A exposição permanente inclui máquinas e ferramentas industriais usadas no fabrico dos chapéus, assim como registos testemunhais dos operários de chapelaria e uma coleção de chapéus. O espaço está dividido por sete áreas distintas e especializadas nas diferentes fases de produção dos chapéus, distribuídas em três pisos. Uma característica peculiar é o facto de ser possível ouvir os sons das máquinas como se estivessem a funcionar.
Além da exposição permanente pode ver a zona de exposições temporárias com várias temáticas.
O pátio do museu tem um monumento chamado “Unhas Negras”, uma expressão que durante vários anos foi sinónimo de chapeleiro. Uma vez que os chapeleiros trabalhavam em caldeiras de vapor, ficavam com as unhas deterioradas e tingidas de preto.
O museu é complementado por uma loja, um auditório, um centro de documentação, uma sala lúdica e um restaurante.
Distinções
- Menção Honrosa na categoria de Melhor Museu Português pela Associação Portuguesa de Museologia (2005)
- Menção Honrosa na categoria de Melhor Serviço de Extensão Cultural pela Associação Portuguesa de Museologia (2010)
- Integração na Rede Portuguesa de Museus (2010)