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O Mosteiro de Singeverga está localizado na freguesia de Roriz, no concelho de Santo Tirso, distrito do Porto. O Mosteiro é pertença da ordem religiosa beneditina, é Monumento Nacional e está aberto ao público.
O Mosteiro de Singeverga tem uma coleção de borboletas única na Europa, que pode ser visitada, e tem o famoso licor de Singeverga. Além disso, destaca-se a tela “A Adoração dos Reis Magos”, atribuída a Tintoretto e que pode ser contemplada atrás do altar do mosteiro.
História do Mosteiro de Singeverga
O Mosteiro de São Bento de Singeverga foi fundado a 25 de janeiro de 1892 pelo Mosteiro de São Martinho de Cucujães, na casa e quinta homónima. A recuperação deste mosteiro marcou o início da restauração da Ordem Beneditina em Portugal, iniciada por Dom João de Santa Gertrudes Amorim, abade daquele Mosteiro, no final do século XIX.
Entre 1930 e 1960 contou com um grande desenvolvimento, com uma grande afluência de vocações e a ampliação dos edifícios. Em 1938 o Mosteiro de Singeverga foi agraciado com o título de Abadia pela Santa Sé.
Atualmente apenas está construído um terço daquilo que seria o projeto inicial do mosteiro, que se destaca pela sua planta arquitetónica. Apresentava forma de P, tendo sido acrescentado um segmento para formar um R em 1992, na altura da última intervenção. No centro do edifício de três pisos está um jardim.
Atividades do mosteiro
Desde 2013 até à atualidade que Dom Bernardino Costa é o abade do Mosteiro de São Bento de Singeverga. O dia-a-dia da comunidade religiosa do mosteiro é de acordo com a Regra de São Bento (Ora et Labora):
- A escuta da Palavra de Deus no silêncio ou na reflexão, no recolhimento, na leitura e na contemplação
- O trabalho de ordem pastoral, intelectual, agrícola, artesanal e manual
- O acolhimento, na hospedaria, de todos os que vivem no mundo e procuram no Mosteiro um lugar de reflexão, descanso e oração
O Mosteiro de Singeverga tem, assim, um espaço de hospedaria, onde são acolhidas pessoas que pretendam passar uns dias em clima de silêncio e reflexão. A zona da hospedaria é um edifício que mantém as características da época da sua construção (1953-1957). No seu interior estão 15 quartos com camas individuais. Uma vez que a hospedaria se localiza no espaço da clausura, apenas é permitida a receção de homens e o tempo de estadia não pode ultrapassar os oito dias.