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O Castelo de Mogadouro situa-se na freguesia, povoação e concelho de Mogadouro, no distrito de Bragança, em Portugal.
Localizado na zona norte da serra de Mogadouro, o castelo foi um importante ponto estratégico no início da nacionalidade. Foi Comenda da Ordem dos Templários e posteriormente sucedido pela Ordem de Cristo.
A 2 de janeiro de 1946 foi classificado como Monumento Nacional. Ao longo dos anos tem sido alvo de obras de restauro. Atualmente conservam-se apenas dois panos de muralha, a torre de menagem e a torre do relógio. A visita à torre de menagem pode ser feita mediante marcação.
História do Castelo de Mogadouro
A ocupação deste local remonta a um castro pré-histórico que terá sido romanizado. Além disso, é possível observar alguns vestígios da ocupação dos Visigodos e dos Muçulmanos.
Esta região foi palco de várias batalhas durante a Reconquista Cristã da Península Ibérica. Com os castelos de Pena Róias, Algoso, Miranda do Douro, Vimioso e Outeiro de Miranda integrou a primeira linha de defesa do nordeste de Portugal.
Em 1145, com o objetivo de defender ativamente Coimbra, D. Afonso Henriques entregou os domínios de várias localidades à Ordem dos Templários. Mogadouro foi uma delas. É neste contexto que é erguido o castelo de Mogadouro, entre 1160 e 1165. Com a extinção da ordem em 1311, os seus domínios passaram para a Ordem de Cristo.
O Castelo de Mogadouro sofreu reparos durante o reinado de D. João II. A vila e o castelo estão figurados por Duarte de Armas, numa altura em que o castelo estava bem conservado. Os Távoras foram alcaides-mores do castelo. Com o seu fim, o castelo foi progressivamente abandonado e caiu em ruínas.
Características do monumento
Este castelo é um exemplo típico da arquitetura militar medieval. Construído em xisto argamassado com barro, conservam-se dois panos de muralha, um deles ligado à torre de menagem e a um cubelo.
A torre de menagem tem planta quadrangular. Ao lado desta, uma outra torre de construção mais recente, também com planta quadrada. Esta segunda torre apresenta cantaria nos vértices e é a torre do relógio. É dividida internamente em três pavimentos, sendo que o último está preparado para receber sinos e é rematado em pirâmide. A torre do relógio é encimada nos vértices por quatro pináculos de granito.