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O Castelo de Belver localiza-se na freguesia de Belver, no concelho de Gavião, no distrito de Portalegre, na região do Alentejo.
Este castelo é considerado um dos mais completos em termos de arquitetura medieval militar portuguesa. No alto de um monte granítico, em posição dominante sobre a confluência entre o rio Belver e o Tejo, protegia a chamada Linha do Tejo.
A visita ao castelo é possível mediante o pagamento de 1,30€. Crianças até aos 14 anos entram livremente no monumento. Aos domingos e feriados até às 14h00 a visita é gratuita.
História do Castelo de Belver
No contexto da Reconquista Cristã da Península Ibérica uma onda de assaltos das forças do Califado Almóada levou ao recuo das fronteiras cristãs para a linha do rio Tejo. Assim, em 1194 D. Sancho I doou a região entre o Zêzere e o Tejo ao prior da Ordem dos Hospitalários para ali construir um castelo, denominado de Belver. Durante o reinado de D. Sancho II era ali que se guardavam os dinheiros do tesouro real.
Em 1390 o Condestável D. Nuno Álvares Pereira mandou reconstruir as suas defesas, das quais se conserva a parte inferior da Torre de Menagem.
O castelo de Belver ficou bastante danificado com o terramoto de 1755. Estes danos foram agravados pelo estado de abandono em que o castelo ficou durante o século XIX. Em junho de 1910 foi elevado à categoria de Monumento Nacional e a partir dos anos 40 procederam-se a obras de reconstrução e recuperação.
Características do monumento
O castelo de Belver tem planta com formato aproximadamente oval. Preserva a torre de menagem ao centro e uma capela renascentista.
A torre de menagem tem planta quadrangular com cunhais de cantaria e paredes espessas. O primeiro pavimento é acessível por uma porta tripla em arcos redondos na face sul. No pavimento deste piso pode ver-se a cisterna escavada na rocha. Além disso, ergue-se uma escada de acesso para a sala do segundo piso. Neste piso rasga-se uma janela semelhante à do primeiro piso que dá acesso à escada para o eirado. O eirado apresenta ameias pouco largas e adarve que rodeia a cobertura telhada da torre. Os pisos superiores têm sido utilizados para a realização de eventos culturais.
A muralha tem adarve em todo o perímetro, ameias em alguns trechos e seteiras. É reforçada por cubelos e dois torreões de planta retangular. A sul abre-se a porta principal, que data do século XV. No lado oeste está uma cisterna e no lado norte a Capela de São Brás.