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O Castelo de Alter do Chão, tal como o nome indica, situa-se na freguesia de Alter do Chão, no concelho com o mesmo nome, no distrito de Portalegre, na região do Alentejo.
Bem no centro da vila, é representativo de um estilo de arquitetura medieval trecentista. Erguido num outeiro a 270 metros de altitude, está atualmente cercado pela localidade, que foi crescendo em seu redor.
A visita ao castelo tem o custo de dois euros, sendo que existem descontos para pessoas com mais de 65 anos, aposentados e estudantes. Os naturais ou residentes no concelho podem visitar o castelo gratuitamente.
História do Castelo de Alter do Chão
A ocupação humana deste local remonta ao período pré-romano. Quando este povo invadiu a Península Ibérica o povoado desenvolveu-se e passou a ser atravessado por uma das três estradas que ligavam Olissipo a Emérita Augusta. O local foi posteriormente arrasado pelas legiões do Imperador Adriano, o que poderá ter potenciado a construção de uma fortificação. Esta acabou por ser danificada pelos Vândalos e reconstruída à época da ocupação muçulmana.
No contexto da Reconquista Cristã da Península, D. Afonso II ordenou o seu repovoamento em 1216. No reinado de D. Sancho II o castelo já é mencionado na Carta de Povoamento dada a Alter do Chão.
A atual configuração do castelo remonta ao reinado de D. Pedro I, que determinou a sua reconstrução a 22 de setembro de 1357.
A 23 de junho de 1910 o Castelo de Alter do Chão foi classificado como Monumento Nacional. Posteriormente recebeu obras de restauro e está na posse da Fundação da Casa de Bragança.
Características do monumento
Erguido a 270 metros acima do nível do mar, o monumento apresenta planta quadrangular em estilo gótico inicial. Os panos de muralha, em xisto e granito, são reforçados por seis torres: duas com planta quadrangular, dois cubelos cilíndricos nos vértices, um torreão de planta quadrangular a meio e um de planta quadrada sobre o portão. Um adarve percorre o alto das muralhas.
O portão do castelo, em arco ogival, é encimado por uma pedra de armas com uma inscrição epigráfica que remete para o ano de 1357. Através deste portão é possível aceder à praça de armas, na qual se abrem o poço e a cisterna. Numa posição recuada na praça de armas ergue-se a Torre de Menagem com 44 metros de altura em formato quadragular.