É considerada por muitos, como a segunda mais importante prova de ciclismo da actualidade, logo atrás do Tour de France, e juntamente com a Vuelta compõem as três grandes voltas.
Inspirado no Tour, na sua orgânica e origem motivacional de criação. É uma prova de três semanas, organizada anualmente desde 1909, apenas interrompida nos anos das grandes guerras. É composto por etapas que percorrem a Península Itálica durante três semanas, alteradas a cada edição.
A primeira edição do Giro teve, inicio e conclusão na cidade Milão, com oito etapas e 2448 km de extensão, o vencedor foi o italiano Luigi Ganna.
Tal como o Tour que esteve na sua génese, e na Vuelta que surgiria posteriormente, foi criado com o intuito de aumentar o número de vendas de um jornal, a La Gazzetta dello Sport.
Contrariamente às outras grandes voltas, o patrocinador e motivador original na criação desta competição, continua a estar presente na prova. A atribuição da camisola rosa, ao vencedor do Giro, aquele que vence a classificação geral, é um tributo ao jornal – cor de impressão é o rosa.
São igualmente atribuídas camisolas ao vencedor por pontos (maglia rossa), ao melhor ciclista em montanha (maglia azzurra), ao vencedor da classificação geral em termos de juventude (maglia bianca). A curiosidade do giro em termos de atribuição de camisolas está na maglia nera, atribuída ao último classificado da geral.
É considerada a mais dura das três grandes voltas, pela grande quantidade de etapas de montanha disputadas tanto nos Alpes como na cordilheira central que percorre a Península Itálica, geralmente é disputada no mês de Maio.
A Itália é o país com mais vencedores nesta prova, os italianos Alfredo Binda, Fausto Coppi e o belga Eddy Merckx, são os recordistas de vitórias no Giro, com cinco vitórias cada.