Biografia de Rui Costa
Considerado como o melhor ciclista português da actualidade, Rui Costa nasceu na Póvoa de Varzim, na freguesia de Aguçadoura a 5 de Outubro de 1986. Rui Costa abriu portas no estrangeiro a uma jovem geração de ciclistas portugueses que, ainda estão a brilhar nas melhores corridas internacionais. Foi Campeão Mundial na prova de fundo em 2013 na cidade de Florença, venceu 3 etapas na Volta a França e foi tricampeão consecutivo da Volta a Suíça. Rui Costa é um ciclista completo, consegue ter boas prestações em provas por etapas como em clássicas de um dia. Tanto é um ciclista talhado para a montanha, como consegue fazer boas prestações ao sprint como em contra-relógio. Isto é fruto da suas principais qualidades: a ambição que demonstra, o posicionamento que tem durante as corridas e a inteligência da leitura de corrida que faz.
Chega ao profissionalismo com 20 anos pela mão de Orlando Rodrigues, director desportivo do Benfica mas foi pela camisola da selecção nacional que conseguiu os melhores resultados destes dois anos em que ainda estava no escalão sub-23. Conquista o Giro delle Regioni em 2007 e no ano seguinte, faz 2º na mesma prova, assim como tem o mesmo resultado no Tour de l´Avenir, prova equiparada à Volta a França para ciclistas abaixo dos 23 anos de idade. No final de 2008, vai aos Campeonatos do Mundo e termina como 5º classificado na prova de fundo, melhor resultado de sempre de um português numa prova de fundo nos Mundiais.
Com estes resultados, chegou à equipa espanhola Caisse d´Epargne, uma das melhores formações mundiais, em 2009 e logo no primeiro ano e com apenas 22 anos vai à Volta a França, depois de ganhar os 4 dias de Dunquerque e de um top 15 na Volta a Suíça. Em 2010, prossegue a sua evolução com vitórias no Trofeu Deia e numa etapa da Volta a Suíça. No final do ano, tem um problema relacionado com um controlo anti doping que revelou que tinha consumido substâncias proibidas. A situação foi ultrapassada com o período mínimo de suspensão (6 meses de inactividade) por ter conseguido comprovar que essas substâncias foram encontradas em suplementos vitamínicos que estavam contaminados. Devido a este problema, começou 2011 mais tarde e só pôde envergar a camisola do novo patrocinador, Movistar, em Abril. Venceu uma prova espanhola, a Volta a Comunidade de Madrid e em Julho, conseguiu o maior feito até então. Venceu a 8ª etapa da Volta a França. Terminou o ano, conquistando a clássica GP Montreal. Novo ano, mais vitórias. 2012 foi um ano de regularidade. De Fevereiro até Outubro, conseguiu vários top 5, sendo de destacar a vitória na Volta a Suíça, a primeira de três consecutivas que viria a conseguir.
2013 foi o melhor ano de Rui Costa até ao momento. Mantém a mesma regularidade durante o ano, consegue novo triunfo à geral na Volta a Suíça, 2 etapas na Volta a França e no final da época, a cereja no topo do bolo, é campeão mundial na prova de fundo. Nunca antes conseguido por um ciclista português. Em 2014, com a camisola de campeão do mundo envergada e numa nova equipa, a Lampre-Merida, consegue inúmeros top 5 nas provas de topo do ciclismo internacional e consegue revalidar o titulo na Suíça de campeão da volta local. Em 2015, foi campeão nacional da prova de fundo, depois de já ter conquistado o de contra-relógio em anos anteriores. Antes destes resultados, o Presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva agraciou o ciclista português com o título de Comendador da Ordem Infante Dom Henrique. Actualmente, encontra-se no Dubai para iniciar a época, tendo em vista, os principais objetivos da época, as clássicas da primavera, a Volta a França e os Jogos Olímpicos.