Este artigo é patrocinado por: «A sua instituição aqui» |
Conceito de Posição Esquizoparanoide
A posição esquizo-paranoide é a 1ª fase da teoria do desenvolvimento psíquico da criança e o primeiro organizador da mente segundo a psicanalista de crianças, Mélanie Klein (1882-1960). Esta autora conceptualizou duas fases, a que chamou posições, ás primeiras etapas psicológicas que ocorrem na crianças pequena – 0 aos 18/24 meses) que são atualmente consideradas uma das fases mais importantes no desenvolvimento psíquico do bebé.
A posição esquizo-paranoide descreve-se como uma modalidade de relação objetal que ocorre nos 4 primeiros meses de vida de um ser humano. Porque estas posições não são estanques e não são totalmente ultrapassáveis, a autora preferiu o termo posição ao de fase, uma vez que da sua experiência relata que esta posição fixada patologicamente em termos estruturais, globais da personalidade ou em termos específicos de núcleos mais patológicos, pode aparecer em diferentes fases da vida.
Esta etapa surge principalmente em indivíduos com patologias graves tais como a esquizofrenia ou os estados paranóides.
Caracteriza-se pela separação forte – clivagem – entre as pulsões de morte e as pulsões libidinais na relação de objeto. Este é parcial – é mau e bom-. As pulsões libidinais estão ligados ao objeto bom e as pulsões de morte estão ligadas ao lado mau do objeto ao qual se denominou objeto mau. O objeto parcial com um tipo de característica, nesta etapa da vida assume o caracter total do objeto. A angústia que a criança sente em relação ao objeto – seio materno- é intensa e poderá adquirir uma natureza persecutória, levando a imaginar a destruição do objeto ele sim perseguidor. Os processos defensivos nesta etapa, são predominantemente, os de introjeção e de projeção, com utilização da clivagem.